O propósito mantem-se idêntico ao da primeira edição: encontrar uma solução digital inovadora que funcione como alavanca para Internet of Things (IoT) e passível de se integrar em múltiplas categorias, desde infraestruturas, frameworks, aplicações, segurança ou Fog Computing. Mas, depois do sucesso alcançado com a edição pioneira da competição Cisco Innovation Grand Challenge, a tecnológica Cisco espera até 7 de setembro, prazo em que terminam as candidaturas, exceder as candidaturas registadas e apoiar novos empreendedores no lançamento dos seus projetos. Alex Goryachev, diretor de Estratégia de Inovação e Programas (Innovation Strategy and Programs) da Cisco, revela que há 250 mil dólares (cerca de 224 mil euros) em jogo e o acesso aos centros de inovação IoT da Cisco para desenvolvimento dos projetos.
“A Internet of Things (IoT) e a Internet of Everything (IoE) são transições de mercado complexas, que exigem híper-colaboração com parceiros, clientes e comunidades de programadores. Na Cisco estamos muito entusiasmados para descobrir novos talentos e ajudá-los a libertar o potencial das suas ideias inovadoras”, explica o diretor de Inovação da tecnológica. Na edição anterior, a pioneira, a competição registou mais de mil candidaturas de empreendedores tecnológicos de 170 países. Alex Goryachev quer este ano superar o número. “Na Cisco acreditamos que estamos a cultivar um ecossistema inovador e em crescimento à volta da IoT”, enfatiza realçando que o grande objetivo do Cisco Innovation Grand Challenge é “inspirar, apoiar e comunicar de forma próxima com a nova geração de startups, empreendedores e programadores que começam já a tirar partido das oportunidades geradas pela IoT e IoE”.
Segundo o especialista em Inovação, atualmente, apenas 1% de todos os objetos físicos estão conectados à Internet e, em 2020, 75% dos negócios serão digitais ou estarão a preparar-se para o ser. “As organizações que não o façam perderão o potencial da digitalização enquanto tendência e toda a oportunidade criada pela IoE, equivalente a 19 biliões de dólares”, explica. É neste contexto que encontra sustentação o Cisco Innovation Grand Challenge. “Procuramos a participação de negócios em fase inicial (seed) e equipas que tenham ventures tecnológicas em desenvolvimento”, explica o diretor. O desafio da Cisco também está aberto a candidatos individuais, equipas ou entidades legais cujas ideias. O programafoi pensado para atrair startups tecnológicas com elevado potencial e programadores que procuram investimento e apoio para acelerar o desenvolvimento dos seus projetos, “estejam eles numa garagem, num laboratório, numa universidade, numa startup ou num café”, reforça Alex Goryachev.
Este ano, a competição aceitará até 7 de setembro candidaturas em áreas tecnológicas-chave, essenciais para a digitalização global e avanço da IoT: infraestrutura, middleware, plataforma e frameworks, aplicações, segurança, Fog/Edge Computing para áreas verticais de fabrico/produção, smart cities e energia/utilities. Após o fim das candidaturas, os projetos concorrentes serão alvo de seleção por parte do júri, de onde sairão 15 semifinalistas que disputarão entre eles um lugar na final na competição. Os vencedores serão conhecidos a 7 de dezembro, durante o IoT World Forum, no Dubai, um evento anual exclusivo que discute a mais rápida adoção da IoT no mercado.
Os três vencedores da competição repartirão entre si o prémio monetário de 250 mil dólares e o acesso aos centros de inovação da Cisco para o desenvolvimento da sua ideia, usufruindo de múltiplos recursos, mentoring e diversas oportunidades com parceiros e investidores. As candidaturas são avaliadas com base em requisitos como o valor para o cliente, a oportunidade de mercado (potencial de crescimento), a novidade (como se destaca da concorrência), a adequação à estratégia de negócio da Cisco e dos seus parceiros e a probabilidade de sucesso a longo prazo. “Uma das missões globais da Cisco é estar na vanguarda, impulsionando a inovação. Este desafio é uma forma de descobrir e apoiar o desenvolvimento de tecnologias, produtos ou modelos de negócio inovadores e revolucionários que possam ajudar a responder a esta nova era da IoE”, conclui Alex Goryachev.