Num cenário de quase pleno emprego, como o que se vive em Portugal, falar de retenção de talento com fator de competitividade para as empresas é determinante. Segundo os especialistas da consultora de recrutamento Adecco, a rotatividade excessiva de profissionais traduz-se em aumento de custos, fuga de conhecimento, instabilidade e ambiente laboral pouco favorável e, naturalmente, um impacto negativo nos resultados financeiros. Minimizar o risco de ‘fuga de talento’ nas empresas é possível e, vinca a consultora, não têm de ser adotadas medidas dispendiosas.
1 - COMUNICAR COM TODOS E PARA TODOS
A primeira regra para cimentar o espírito de pertença nos trabalhadores é uma boa comunicação. A segunda, é garantir que ela chega a todos e que é útil e transparente.
2 - AUTONOMIA, PROPÓSITO E DOMÍNIO
A partir de determinado limiar salarial, o dinheiro deixa de ser a questão e os trabalhadores passam a valorizar fatores como a autonomia (ter controlo sobre as decisões que impactam o que fazemos), sentido de propósito (identificação com a cultura e os valores da empresa) e o domínio (possibilidades de progressão e qualificação). Foque-se nestes aspetos.
3 - RECONHECER AS PESSOAS
O reconhecimento não tem que ser financeiro, explica a Adecco. Pode ser tão simples como uma saudação e agradecimento numa reunião de todos os colaboradores presentes. “Isto funciona como uma validação e compreensão de que as lideranças compreendem o esforço e empenho das suas equipas.”
4 - APOIAR A COLABORAÇÃO
A colaboração entre profissionais da mesma equipa, ou de áreas diferentes, potencia a retenção. “Quando as pessoas se sentem capazes de construir uma parceria produtiva dentro da empresa, é mais provável que demonstrem maior satisfação profissional e lealdade para com a organização”, vinca a Adecco.