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Restart: uma escola criativa na área das TI

11.07.2003


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Fernanda Pedro

UM NOVO Centro de Formação Profissional foi criado mesmo no coração do Parque das Nações, em Lisboa.


A Restart - Escola de criatividade e novas tecnologias, pretende afirmar-se como um espaço de formação e animação nas áreas da imagem, som, interactividade e eventos.

Para Miguel Valverde, responsável pela comunicação e programação de eventos da Restart, esta é uma escola que quer fazer algo diferente no âmbito da formação no que diz respeito à área de Multimédia.

"Verificou-se que nas outras escolas existentes, a criatividade e a técnica não se interligavam e como é fundamental a junção destas duas vertentes, decidiu criar-se uma escola que as unisse", explica.

De acordo com este responsável, a formação ministrada no país nesta área não tem sido criativa e isso reflecte-se nas produções nacionais, quer ao nível do cinema quer da televisão, "faltava por isso dar o salto".

A Restart, para além do leque de especialidades que oferece, irá iniciar uma nova área de formação inédita em Portugal, a de eventos. "Vamos inovar e dar aos nossos alunos uma nova perspectiva desta disciplina", refere Miguel Valverde.

Os cursos têm uma duração entre as 280 e 300 horas e são os seguintes: realização, animação e grafismo, argumento para audiovisuais e multimédia, produção e "marketing" audiovisual, câmara e iluminação para audiovisuais, pós-produção de audiovisuais e profissionais de audiovisuais.

Além destes, a Restart oferece ainda cursos de som, produção de "marketing" de espectáculo, profissional de espectáculos, produção e "marketing" musical, "design" gráfico e multimédia, criatividade publicitária e produção de "marketing media".

As habilitações mínimas exigidas para frequentar o Centro Profissional, é o 12º ano de escolaridade. Mas na opinião do responsável da comunicação, a formação será essencialmente procurada "pelos licenciados, não só para tirar uma especialidade como também pelos profissionais que procuram adquirir novas competências".

Miguel Valverde esclarece ainda que a escola irá realizar uma avaliação dos seus alunos de uma forma diferente: "iremos delinear um perfil aos nossos formandos para quando procurarem um lugar no mercado de trabalho tenham já destacadas as áreas que dominam".

Para uma escola que só irá iniciar a formação no próximo ano lectivo, a adesão tem sido muito positiva, garante o responsável, "para os 200 alunos que esperamos, já temos mais de metade de inscrições".

Contudo, Miguel Valverde explica que o projecto da Restart não passa só pela formação profissional mas pretende também ser uma escola cultural.

"Vamos fazer deste centro um espaço de cultura. É por isso que iremos realizar durante todo o ano, mostras e exposições. Além disso, temos uma mediateca que servirá não só os alunos da escola como o público em geral", revela o responsável.

Mas enquanto não chega o ano lectivo, a Restart vai promover durante o Verão, vários "workshops", "uma forma de mostrar todas as áreas que vamos leccionar".

Já este mês irá realizar-se um sobre escrita criativa. Nos meses seguintes contam-se com os de vídeo "jamming", de operação "steadycam" e de introdução à imagem em película.

Segundo Miguel Valverde, esta é uma área onde os profissionais ainda não têm muita dificuldade em ingressar no mercado de trabalho. Todavia, o momento de crise que se vive também tem trazido instabilidade ao sector. "Os mais criativos serão os que mais facilmente vencerão no mundo laboral", conclui.





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