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Profissionais

04.11.2005


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Vítor Andrade

FUI passar o fim-de-semana à aldeia e, de regresso a Lisboa, percebi que três dos cinco candidatos à Presidência da República discutiam entre si qual deles seria o político mais profissional. Fantástico, o debate estava elevado na capital. Estava encontrado o grande tema desta fase quase eufórica (apesar de estéril) de pré-campanha.

A viabilidade do sistema político, a eficácia do nosso modelo de desenvolvimento, a realização de Portugal como país mais justo e mais solidário eram, portanto, assuntos menores, sem espaço na agenda dos candidatos (políticos profissionais ou circunstanciais, quem se importa com isso?).

Profissionais seríamos todos muito mais, comunicação social incluída, se nos preocupássemos com aquilo que realmente interessa: bom senso, competência, excelência e lucidez… e não com o que é acessório.





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