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Optimismo empresarial

A maioria das empresas portuguesas quer contratar mais
10.11.2006


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Cátia Mateus Cerca de 91% das empresas portuguesas perspectiva manter ou aumentar o seu quadro de pessoal, até ao final de 2006. A conclusão é avançada pela empresa de «executive search» MRINetwork Portugal e tem por base o 58º Hiring Survey, um estudo semestral sobre as intenções de contratação das empresas, realizado em 35 países e agora divulgado.

O relatório que teve por base 486 entrevistas a directores gerais ou de recursos humanos, de empresas de todas as dimensões e a operar na maioria dos sectores de actividade no país, evidencia ainda que “a percentagem de empresas que pretende aumentar ou manter o número de colaboradores é superior em 2,2 pontos percentuais à registada no primeiro semestre deste ano”.


Segundo o documento, “continua a verificar-se que a maior parcela dos inquiridos reflecte a tendência para a manutenção do número de colaboradores”. Na verdade, os dados do estudo permitem constatar que o número de empresas portuguesas que assumiu a intenção de efectuar cortes no número de colaboradores reduziu 4,9% face ao primeiro semestre de 2006 e 6,6% quando comparado com os resultados obtidos em igual período de 2005.

Em termos percentuais, 63% dos inquiridos manifestou a intenção de mater o número de colaboradores e 26% assumiu a intenção de recrutar mais. Apenas 8,8% das empresas inquiridas pelo estudo da MRINetwork falaram em reduzir o seu número de quadros até ao final de 2006.

Perante estes resultados, Ana Luísa Teixeira, «coutry manager» da MRINetwork Portugal, acredita que “a tendência para reduzir o número de colaboradores tem vindo a decrescer significativamente ao compararmos com os dados do último semestre de 2005”. A responsável em Portugal das empresas de «executive search» fala de “consistência e estabilidade no mercado de trabalho nacional” e enfatiza “um maior dinamismo nas empresas portuguesas”.

O sector da distribuição é o que regista maior dinamismo nas intenções de contratação com cerca de 45% dos inquiridos nesta área a assumir planear aumentar os colaboradores e igual percentagem com intenções de manter igual número de funcionários.

Os sectores das tecnologias de informação e farmacêutico seguem a distribuição, nas intenções de contratação. Na outra face da moeda está o sector dos Cuidados de Saúde que no primeiro semestre do ano tinha evidenciado uma tendência crescente de novas contratações e no segundo semestre diminuiu essa intenção em seis pontos percentuais.





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