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Mestrado português está entre os melhores do mundo

Mestrado português está entre os melhores do mundo

A Universidade Católica Portuguesa está em destaque no panorama do ensino internacional. A instituição colocou o seu Mestrado em Estudos de Cultura, promovido em parceria com a rede The Lisbon Consortium, diretamente na terceira posição no ranking da Eduniversal que distingue os melhores mestrados do mundo. 

17.01.2015 | Por Cátia Mateus


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O Mestrado em Estudos de Cultura da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica – The Lisbon Consortium foi reconhecido como um dos três melhores mestrados do mundo pelo prestigiado ranking mundial da Eduniversal. O curso com a chancela da Universidade Católica e da rede de cooperação The Lisbon Consortium entrou diretamente para a terceira posição deste ranking de excelência no ensino que distingue anualmente os melhores mestrados em 30 áreas do saber.

O mestrado em Estudos de Cultura da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica é o único curso nacional no top 25 do ranking Eduniversal e surge posicionado logo a seguir à Bocconi School of Management de Milão e à Universidade Erasmo de Roterdão, superando instituições de topo como a London School of Economics e a HEC Paris. O curso competiu com cerca de 4000 ofertas formativas na categoria de Arts and Cultural Management, sagrando-se vencedor na categoria e alcançando uma das posições cimeiras de um prestigiado ranking que distingue a formação de excelências nas áreas da gestão e das finanças, mas também no Direito (LLM), na Comunicação e nos Estudos de Cultura.

Na elaboração deste ranking da Eduniversal tem em consideração a reputação dos diversos programas junto de alunos e da comunidade académica, a sua taxa de empregabilidade e a satisfação dos estudantes. Para Isabel Capeloa, vice-reitora da Universidade Católica Portuguesa e diretora da rede The Lisbon Consortium, o bom resultado alcançado pelo curso justifica-se pelas suas características inovadoras, pela sua ligação prática aos agentes culturais e pelo facto de ser um curso criado a partir das aspirações dos alunos. “Trata-se de uma proposta inovadora e arrojada a nível internacional pela forma como promove uma efetiva colaboração entre a universidade e as instituições culturais, dando visibilidade ao setor cultural como área chave para a criação de valor em Lisboa”, explica a responsável enfatizando que “a posição alcançada é o reconhecimento de um projeto de equipa estratégico para a Faculdade e para a Universidade, mas também a demonstração da capacidade para competirmos ao mais alto nível internacional”.

O programa de Mestrado em Estudos de Cultura da Universidade Católica Portuguesa integra a rede The Lisbon Consortium que resulta de uma parceria entre a Universidade Católica, a Câmara Municipal de Lisboa e diversas instituições culturais da cidade como a Fundação Calouste Gulbenkian, a Culturgest, a Cinemateca Portuguesa, o Museu Nacional do Teatro, a Fundação Oriente e o Centro Nacional de Cultura. São parceiros associados o Oceanário de Lisboa, a Orquestra Divino Sospiro, a Fundação Millennium, a Fundação EDP, a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento ou o Museu de Arte Contemporânea de Barcelona. Segundo a vice-reitora, o a rede de cooperação The Lisbon Consortium materializa-se num modelo de formação internacional inovador que tem trazido a Portugal as melhores práticas de colaboração entre universidades e agentes do sector cultural. Além de anualmente colocar os alunos do mestrado e doutoramento em Estudos de Cultura em contacto com “quem faz acontecer e que é agente de mudança no sector”, a rede tem servido de modelo de inspiração a plataformas semelhantes em Barcelona e Sidney. Ligações que, explica Isabel Capeloa Gil, além de muito orgulharem a universidade e a rede são sobretudo relevantes para o alargamento do networking dos alunos do mestrado.

Criado em 2003, o mestrado em Estudos de Cultura foi reestruturado em 2010, altura em que passou a integrar o The Lisbon Consortium. Na última edição o curso agregou 18 alunos e tem neste momento 12 estudantes em formação, de distintas nacionalidades e graus de senioridade profissional. “Temos recém-licenciados, mas também profissionais mais experientes de várias áreas do sector cultural”, explica a vice-reitora da Universidade Católica que salienta que “a gestão das artes exige mais do que meras competências de gestão. É necessária uma base cultural muito relevante e é isso que trabalhamos com os nossos alunos”. O objetivo, explica Isabel Capeloa Gil é demonstrar que a arte tem uma ferramenta de conhecimento própria e é capaz de gerar desenvolvimento económico.

Com uma taxa de empregabilidade de 100% dos alunos apenas três meses depois da conclusão do curso, o sucesso deste mestrado e o reconhecimento agora alcançado está, segundo a responsável, sustentado em três pilares fundamentais: “a sua adequação ao que é a realidade do mercado de trabalho no sector e às mudanças que este sofreu nos últimos anos, a relevância da participação dos alunos no processo de conceção do curso e da sua estrutura e a ligação dos professores a reputadas instituições nacionais que permite trazer ao curso players de topo na área da cultura”. Uma fórmula que é essencial para concretizar aquilo que para a vice-reitora é âncora nesta formação: conduzir os alunos alem do conhecimento técnico e trabalhar sobretudo a aplicação desse conhecimento numa área onde Portugal muito te crescido e tem ainda espaço para evoluir. 



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