MBA promove carreiras além-fronteiras
Focado na internacionalização, o MBA Atlântico é um programa de formação a tempo inteiro que se divide entre Portugal, Brasil e Angola. O objectivo é fomentar relações económicas na lusofonia e criar oportunidades de carreira internacionais para os alunos.
29.03.2012 | Por Maribela Freitas

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Começa em maio a terceira edição do MBA Atlântico promovido pelas Universidades Católicas do Porto, São Paulo e Luanda, sendo que a segunda edição termina agora em abril. Estruturado em torno de um programa intensivo de 12 meses, o curso mostra aos alunos a realidade económica e empresarial destes três países, potenciando a realização de carreiras internacionais.
“Procuramos jovens com reduzida experiência profissional e em início de carreira, até porque os alunos terão de suspender a sua actividade durante a realização do programa e estar disponíveis para residir nos três países. A experimentação profissional do que aprendem em sala de aula é conseguida através do envolvimento dos parceiros empresariais em várias actividades e iniciativas”, explica Álvaro Nascimento, director da Católica Porto Business School. O MBA Atlântico tem como mote “a minha pátria é a língua portuguesa” e expõe os alunos a um bloco económico com mais de 250 milhões de pessoas e em acelerado crescimento, com destaque para o Brasil e Angola.
“Foi a percepção de que a globalização é o ‘driver’ do crescimento económico que levou à criação deste curso. Os alunos, em grupo, viajam pelos três países numa experiência de ensino e ligação às empresas locais, para aprender como se fazem negócios, ao mesmo tempo que se lançam as bases para construir uma rede de diplomacia económica, de grande utilidade para as empresas que escolhem estas geografias para crescer à escala internacional”, frisa Álvaro Nascimento. Na sua perspectiva, este programa abre um espaço de oportunidades de carreiras internacionais sem par, sobretudo pelo conhecimento que proporciona aos alunos – oriundos de Angola, Portugal e Brasil -, sobre a influência da história, cultura e política sobre os negócios.
“O MBA Atlântico abre novas oportunidades de emprego fora de Portugal. E num momento em que a língua portuguesa é um grande atractivo para entrar nestes mercados, os alunos graduados com por esta formação são um ativo muito valioso para empresas multinacionais que aí querem operar”, refere o director da Católica Porto Business School.
Ciente de que a formação é essencial para progredir na carreira, Paulo Fernandes, português com 38 anos, não hesitou em interromper o seu trabalho na área financeira para ingressar no MBA. “Achei que deveria efectuar o MBA Atlântico e obter assim uma vantagem competitiva no mercado de trabalho, junto de empresas que trabalham ou pretendam internacionalizar para essas geografias”, conta Paulo Fernandes. Revela que “os contactos que temos recebido por parte das empresas que visitamos e daquelas que vieram às universidades apresentar o seu negócio, foram fortes indicadores da sua abertura para integrar quadros nas suas estruturas organizacionais, assim que o MBA terminar”.
Benjamim M’Bakassy, de 25 anos, enveredou neste curso impulsionado pelo consulado da Áustria em Luanda onde trabalhava. “A minha função na altura passava, na sua maioria, por auxiliar empresas austríacas a entrar no mercado angolano em triangulação com a Câmara de Comércio Austríaca. O MBA pareceu-me uma oportunidade que não poderia perder e com a qual poderia dar mais um salto no meu percurso profissional”, explica Benjamin M’Bakassy. O facto é que ainda esta a frequentar o programa e isso já lhe garantiu novas oportunidades, nomeadamente um cargo permanente na DZZZZ Enterprises, onde já era consultor em part-time. “A empresa tem um foco maioritário no mercado angolano, sendo que também tem interesses em Portugal, Brasil, etc”, revela. Este angolano acredita que este curso faz os estudantes olharem para as possibilidades que a lusofonia pode proporcionar.
Brasileira, com 33 anos, Vanessa Rodrigues conta que esta a frequentar o MBA por “procurar uma melhoria profissional com o objectivo de aumentar a minha competitividade no mercado de trabalho na área que escolhi, a administração empresarial”. Na sua perspectiva o curso cultiva o aumento das oportunidades profissionais no que respeita a uma carreira internacional, na medida em que prepara os alunos para transpor desafios, traçar objectivos, planear e avaliar cenários e riscos em diferentes contextos políticos, económicos e culturais, o que constitui uma importante diferencial competitivo no mercado de trabalho.
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