O Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) inicia este mês a primeira edição um curso de Inovação Aberta. A formação tem duração de 52 horas e foi desenhado pela instituição para potenciar entre os formandos a gestão da inovação aberta com base na criatividade e nas redes de relacionamento externo. Entre os destinatários do curso estão dirigentes, gestores, financiadores, investidores e muitos outros profissionais com responsabilidades ao nível da inovação, investigação e desenvolvimento de novos produtos e serviços.
A Inovação Aberta já prática comum em multinacionais como a Eli Lilly, Apple, Virgin, Facebook e Amazon mas também em empresas portuguesas como Brisa Inovação, Alma Design , EDP Inovação ou Portugal Telecom. Organizações que há muito já perceberam o imenso potencial que decorre da aplicação de práticas de inovação aberta que lhes permitem ganhar vantagem competitiva sobre os seus concorrentes. O conceito é simples “a inovação com sucesso desenvolve-se em colaboração com o cliente final e com outras empresas/entidades externas” e o ISEG quer ajudar a difundi-lo. A instituição vai colocar no mercado formativo a primeira edição de um curso de curta duração que visa ajudar a difundir os benefícios da inovação aberta nas organizações.
Segundo a instituição, “a abertura das organizações à participação de agentes e fontes de conhecimento externas é hoje identificada como uma das mais relevantes tendências de gestão da última década e aceite como um dos factores chave para a competitividade das empresas”. A coordenação do curso acrescenta ainda que “as empresas que continuam a apostar na I&D e inovação em tempos de crise são precisamente aquelas que mais depressa recuperam quando a crise passa e o crescimento regressa”. E os benefícios da Inovação Aberta são vários, segundo os especialistas. A prática acelera consideravelmente o time to market, no desenvolvimento de novos produtos e serviços, reduz as despesas de I&D e inovação, aumenta as taxas de sucesso na introdução de novos produtos e serviços, potenciando o aumento das receitas e a penetração de mercado, reduz o risco de falha nos projetos de investigação, desenvolvimento e inovação e permite aceder a mais talentos.
Benefícios que o ISEG quer agora partilhar com os seus formandos. O curso procurará introduzir a inovação aberta nas práticas dos gestores através de sessões teóricas, casos de estudo, seminários e workshops de projeto aplicado. Segundo a instituição, “centra-se nos elementos chave que precisam de ser considerados quando se analisa ou desenham de raiz novos modelos de inovação baseados na co-criação e na inserção das empresas em ecossistemas de inovação aberta”. Gestores de recursos humanos, líderes empresariais, profissionais que desenvolvam carreira na gestão da inovação e empreendedores, figuram como público-alvo neste curso que tem ainda inscrições a decorrer e cujo arranque está previsto para este mês.