No pico da época alta de verão o Grupo NAU Hotels & Resorts emprega cerca de 1200 profissionais. Tal como noutras unidades, as elevadas taxas de turnover (rotação) de profissionais que afetam o sector - e que em muitos casos podem superar os 50% -, também afetam o grupo. Um cenário que Mário Ferreira, CEO da NAU Hotel & Resorts, quer contrariar. Nos últimos anos a empresa tem vindo a apostar numa política de recursos humanos que privilegia a retenção de quadros e a transformação de contratos a prazo em contratos sem termo. É com esse objetivo que o grupo hoteleiro se prepara para voltar ao mercado já em janeiro e contratar 500 novos profissionais. A NAU Recruitment Experience tem lugar a 6 de janeiro do próximo ano, no Palácio de Congressos do Algarve, e visa preparar a equipa NAU para o reforço de atividade que e esperado ao longo de 2017.
Em três anos o grupo NAU triplicou receitas e segundo o CEO “multiplicou por cinco os resultados operacionais”. Mário Ferreira prevê que o processo de expansão da empresa se mantenha em 2017, tanto mais que nas ambições do gestor está o desenvolvimento e gestão de mais unidades hoteleiras em Portugal. Para dar resposta às necessidades geradas pelo crescimento previsto, o CEO considera essencial que “a empresa prossiga a sua estratégia de redução da sazonalidade do emprego e seja capaz de reforçar a sua imagem enquanto empregador atrativo”.?As 500 contratações previstas para 2017 são parte dessa aposta.
“No próximo ano, os nossos hotéis abrirão mais cedo do que o habitual, e do que é prática no Algarve, fruto de um grande evento de lançamento de um modelo automóvel, da época de golfe e de diversos outros eventos de menor dimensão”, explica o líder da NAU Hotels & Resorts. A empresa irá, por isso, recrutar mais cedo do que o habitual. Já no arranque do ano estará a contratar perfis de Front Office (Receção), Housekeeping, Sala e Banquetes, Cozinha e Manutenção, além de muitas outras posições que podem vir a surgir ao longo do ano.
Previsão de contratações pode ser superada
Mário Ferreira admite que além das 500 contratações que a NAU realizará em janeiro, outras 200 poderão ocorrer ao longo de 2017, em função das necessidades que venham a ser identificadas no grupo. Sem negar que o turnover é um problema global do sector - sustentado quer pela sazonalidade própria da atividade, “que obriga muitos hotéis a encerrarem durante períodos mais ou menos longos e a reduzir custos laborais”, quer pela legislação em vigor que, enfatiza, “não é adequada às características do Turismo” - o CEO reforça que estes contratos são a termo, mas que durante o seu período de vigência, “muitos colaboradores que já estão na empresa há vários anos versão os seus contratos transformados em vínculos sem termo, fruto da capacidade demonstrada durante a sua história na empresa”.
Os 500 profissionais a contratar terão integração imediata na empresa, cumprindo o programa de práticas de acolhimento em vigor no grupo NAU, que varia constante a área em que o colaborador vai trabalhar, e que faz parte de uma estratégia global da empresa de posicionamento no mercado enquanto recrutador de excelência. “No campo do capital humano, temos vindo a implementar progressivamente estratégias capazes de aumentar a fixação de capital humano, em especial nas tarefas e áreas de maior complexidade e tecnicidade, a reforçar os vínculos e fixar os melhores quadros, criar uma imagem de empregador atrativo, não forçosamente pelo nível salarial que oferece, mas pelas condições, ambiente de trabalho e perspetivas de progressão profissional que proporciona e implementar estratégias de progressão interna nas carreiras, e de formação profissional”, realça Mário Ferreira.