É portuguesa e apontada como uma das mais bem-sucedidas tecnológicas globais a operar na indústria do Big Data. Desde 2013, a portuguesa Feedzai tem alcançado um ritmo de crescimento anual que ronda os 300%, somando lucros desde o ano seguinte. Em 2015 faturou mais de €17,7 milhões (20 milhões de dólares) e para este ano está previsto um crescimento superior a 200%. Para a empresa o foco no talento é prioritário e crítico para a sua estratégia de expansão, e por isso os é uma aposta permanente. Mas a empresa tem agora um target muito específico: há 50 vagas disponíveis para engenheiros e data scientists, em Lisboa.
A Feedzai é uma das principais patrocinadoras do Pixels Camp, o evento de programação que termina hoje, cujo foco é aproximar o ecossistema tecnológico português nesta área. Esta aproximação ao talento – neste caso específico, materializado através da partilha de conhecimento dos engenheiros de software e data scientis da Feedzai com os participantes que assistiram às várias palestras do evento - é uma das apostas permanentes de Nuno Sebastião, CEO da Feedzai. Para o líder da tecnológica, “o recrutamento de talentos que respondam às nossas necessidades é um dos focos principais da Feedzai, neste momento”.
A empresa está a contratar 50 engenheiros e data scientists para o seu escritório em Portugal, mas no âmbito do seu processo de expansão internacional tem também contratações ativas para França, Alemanha e Reino Unido. “Prevemos que estes 50 colaboradores integrem os quadros da empresa nos próximos oito meses, mas este timming depende bastante de conseguirmos encontrar os melhores e mais talentosos profissionais que tenham a capacidade de trabalhar com a mais recente tecnologia de big data e inteligência artificial”, explica Nuno Sebastião.
Segundo o líder da tecnológica, diariamente, “cerca de 3 mil milhões de dólares em transações são analisados pela tecnologia machine learning da Feedzai”. Com a crescente adoção da tecnologia da startup portuguesa por parte de empresas e instituições bancárias de todo o mundo, para analisar grandes quantidades dados para detetar e gerir o risco em transações eletrónicas, surge também a necessidade de recrutar especialistas para responder a este crescimento.