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02.09.2005


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Vítor Andrade

DE TEMPOS em tempos ouvimos alguém dizer que os portugueses têm de se qualificar e adquirir novas competências para se tornarem mais competitivos no mercado de trabalho. Até pode haver quem não ligue nada ao assunto, mas algumas pessoas levam isso muito a sério e apostam na sua formação e requalificação profissional.

Acontece, porém, que muitas vezes, em situações concretas de recrutamento, a resposta dada às pessoas é que, para o lugar em disputa, «têm demasiadas qualificações». Ou seja, o excesso de qualificação é a razão da não escolha do candidato. O que eu pergunto é só isto: alguma vez se é demasiado qualificado para fazer o que quer que seja? Que mal vem ao mundo se tivermos, por exemplo, um licenciado a servir à mesa de um café - assim ele exerça essa função com gosto e com profissionalismo? Será que somos todos «especiais de corrida»?





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