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Empresas querem RH competitivos

20.08.2004


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Fernanda Pedro

AGIR e pensar estrategicamente são considerados elementos-chave para uma função financeira de classe mundial. No entanto, muitos executivos dizem que os recursos humanos dos seus departamentos financeiros não estão a responder ao desafio. Esta foi uma das conclusões a que chegou o estudo divulgado pela Accenture - uma empresa de prestação de serviços de consultoria de gestão, tecnologia e "outsourcing" -, baseado num questionário "online" global efectuado em Março deste ano pelo Economist Intelligence Unit (EIU).


O EIU questionou mais de 182 executivos de organizações de diversos sectores de actividade, com facturação entre 500 milhões e oito biliões de dólares. Os inquiridos detêm uma variedade de posições de gestão, incluindo "chief executive officer" (CEO), vice-presidente, administrador e "chief financial officer" (CFO).

O objectivo deste estudo foi identificar os atributos de uma função financeira de classe mundial e determinar como as organizações classificam a "performance" dos seus departamentos financeiros.

Ao identificarem a importância de certas funções financeiras, relativamente à contribuição para o sucesso global do negócio, 69% dos entrevistados responderam que o mais importante é "permitir à equipa de gestão efectuar as melhores decisões de negócio". Apenas 37% referiram que os seus próprios departamentos financeiros efectuam um bom trabalho nesta área, enquanto que 57% são da opinião de que a "performance" dos mesmos nesta área é de grau médio. Apenas 9% acreditam que é pobre.

Quanto à importância dada pelos executivos ao aspecto estratégico da função financeira, a maioria dos gestores (79%), escolheu o "pensamento financeiro estratégico" como uma das principais qualidades que procurariam num CFO. 36% preferem as qualidades mais tradicionais, incluindo a "transparência financeira" e 34% escolheram "tolerância zero no que respeita aos erros e fraudes contabilísticas".

Relativamente aos três mais importantes atributos de uma cultura financeira de alto desempenho, mais de metade das respostas apontaram para "uma forte capacidade para análise estratégica" e "uma ligação clara com a estratégica global da empresa".

Para Stewart Clements, responsável global pela área de Finance Solutions da Accenture, "o estudo confirmou que o papel do CFO está a progredir rapidamente nas organizações. Esta função está a ser progressivamente desafiada a criar valor para o accionista e a desenvolver vantagens competitivas".






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