Empresas portuguesas investem na retenção de talentos
O estudo “Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável” revela que 75% das organizações cotadas em bolsa investem em programas de atração e retenção de talentos como forma de enfrentar a conjuntura adversa e fortalecer setores estratégicos.
24.06.2011 | Por Cátia Mateus

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Três em cada quatro empresas cotadas na bolsa nacional investem em programas de atração e retenção de talentos, segundo um estudo conduzido conduzido a partir de um inquérito realizado pela empresa de consultoria de gestão KMPG, em colaboração com a Euronext Lisboa.
Em época de adversidade captar e reter os melhores talentos no mercado torna-se uma prioridade para os principais recrutadores, sobretudo em cargos estratégicos, Uma prova disso são as conclusões do estudo “Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável”, agora divulgado. De acordo com o documento, que avalia o impacto das questões éticas, económicas, sociais e ambientais no modelo de gestão das empresas cotadas, “75% das empresas têm programas de atração e retenção de talentos”. Em 90% dos casos, as empresas cotadas apostam na oferta de programas de formação avançada como forma de reter e motivar os seus colaboradores.
Mas, à semelhança do que se verificou no último relatório apresentado, os dados atuais apontam para uma importância crescente dos assuntos relacionados com o conceito de sustentabilidade. Cerca de 93% das 24 empresas que participaram no estudo consideraram a sustentabilidade como um elemento chave nas suas políticas de captação e retenção de talentos. “Cerca de 75% das empresas afirmaram ter uma estratégia de sustentabilidade clara e definida, enquanto 63% das empresas inquiridas assumiu apenas incluir a temática da sustentabilidade nos seus objetivos de negócio”, revela o estudo.
Segundo o relatório divulgado à imprensa, “as principais dificuldades na implementação de uma estratégia de sustentabilidade continuam a ser a gestão fragmentada dos temas da sustentabilidade, a dispersão geográfica e a diversificação dos negócios, bem como a necessidade adicional de recursos humanos”. Em 67% das organizações existe inclusivé um administrador que tutela o pelouro da sustentabilidade e 83% das organizações cotadas dizem ter um modelo de risco que inclui temas relacionados com a sustentabilidade nos seus planos. Regra geral, o tipo de risco para o negócio que as empresas mais mencionam no âmbito da sustentabilidade relaciona-se com reputação e imagem.
Face ao mesmo relatório referente ao ano de 2008, o estudo aponta para um aumento do reconhecimento das empresas como entidades impulsionadoras do combate a questões como as alterações climáticas.
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