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Como a Sonae está a formar os futuros talentos do retalho

Como a Sonae está a formar os futuros talentos do retalho

A escola interna de desenvolvimento de talentos da Sonae, vocacionada para qualificar profissionais e potenciar as suas carreiras na área do retalho, está agora aberta à comunidade. A empresa celebrou um protocolo com o Ministério da Educação e Ciência que contempla o desenvolvimento de cursos vocacionais para alunos do ensino secundário. Os primeiros 23 estudantes já estão na Sonae.

30.04.2015 | Por Cátia Mateus


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Contribuir para o desenvolvimento de jovens profissionais com as capacidades técnicas adequadas ao mercado de trabalho e, simultaneamente, reforçar as equipas da Sonae com profissionais capazes de desempenhar funções vitais ao desenvolvimento do negócio do grupo são os grandes objetivos da parceria firmada entre a Sonae e o Ministério da Educação e Ciência que, segundo Isabel Barros, a diretora de Gestão de Talento da Sonae, prevê o alargamento da Sonae Retail School - até aqui a  escola interna de formação de talento da empresa - à comunidade estudantil nacional. A líder do desenvolvimento de talentos do grupo Sonae acrescenta que este é um projeto em desenvolvimento, antecipando para breve o alargamento da oferta de cursos disponíveis e criação de novas apostas formativas nas áreas técnicas, operacionais e comerciais.?

“A parceria estabelecida com o Ministério da Educação e Ciência prevê o desenvolvimento de cursos vocacionais de ensino secundário na Sonae, permitindo aos jovens ganhar competências em áreas técnicas através de estágios formativos”, explica Isabel Barros. Trata-se assim de colocar ao serviço da comunidade uma plataforma de formação que esteve até aqui reservada aos profissionais do universo Sonae e que, garante a responsável, representa um papel estratégico no desenvolvimento de talento na organização. Lançada em 2009, com o objetivo de potenciar o desenvolvimento dos colaboradores da empresa, a Sonae Retail School contempla um vasto leque de cursos de formação, divididos por diversas academias de saber transversais aos diferentes negócios do retalho ou a eles diretamente ligadas. No último ano, revela Isabel Barros, esta estrutura de formação da Sonae “realizou mais de um milhão de horas de formação”.

Três mil horas de formação
Segundo a responsável “a universidade corporativa da Sonae conta com equipas próprias de desenvolvimento de conteúdos e mais de 3900 formadores internos, mas busca o conhecimento onde quer que ele esteja: em escolas de negócios, parceiros comerciais, colegas, clientes e junto da comunidade”. A Escola de Logística, uma das academias que integra a Sonae Retail School, que recebe os atuais 23 estudantes integrados no protocolo com o Governo, é disso um exemplo. A escola apoia o desenvolvimento dos profissionais da área de logística e é também responsável pela implementação do curso vocacional de Técnico de Logística, desenvolvido em parceria com a Escola de Comércio de Lisboa e o Ministério da Educação.?Este,  o primeiro dos cursos previstos pelo protocolo agora assinado.?

Abertos a jovens estudantes do ensino secundário com mais de 16 anos e com o 9º ano de escolaridade, o curso agora a decorrer contempla um total de três mil horas de formação, das quais 1400 são de estágio formativo. Do plano fazem parte aulas teórico-práticas e formação prática em áreas como a preparação de encomendas, receção e expedição em armazém, operação de empilhadores e redes e fluxos de informação. Trata-se de um curso de dupla certificação que proporciona uma certificação profissional de nível 4 e um diploma de conclusão do ensino secundário.?

Segundo Isabel Barros, “este protocolo não visa estágios profissionais, mas estágios formativos com componentes teórico práticas” e o número de participantes selecionados para cada um dos cursos dependerá sempre das necessidades da empresa e do reunir das condições necessárias à formação de excelência dos alunos. Contudo, a integração profissional dos formandos não está fora de questão: “o sucesso e a sustentabilidade desta iniciativa dependerá da capacidade de integração dos emlhores alunos e é com esse objetivo que estamos a trabalhar”, explica.?O objetivo da empresa é, revela Isabel Barros, “contribuir para o desenvolvimento de técnicos especializados em Portugal, em áreas onde hoje essas competências são lacunares, quer do ponto de vista da empresa, quer da formação”. Nesse sentido, está já previsto o alargamento da oferta formativa resultante desta parceria.



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