Vítor Andrade
vandrade@mail.expresso.pt
A DESCENTRALIZAÇÃO do ensino universitário
ao longos das últimas duas décadas imprimiu uma nova dinâmica
às cidades que passaram a acolher instituições de
ensino superior.
Pode dizer-se que foi uma aposta ganha, na medida em que se geraram algumas
sinergias inegavelmente rentáveis para cada uma das cidades envolvidas.
Houve mais gente a precisar de casa para residir, passou a haver uma maior
procura de bens de equipamento, aumentou a necessidade de oferta cultural
e artística. Deu-se, sem dúvida, uma passo em frente. Portugal
cresceu com isto.
Faltou, porém - e continua a faltar -, uma política de retenção
dos recursos humanos formados em cada uma das cidades que acolheram universidades.
Quando se conseguir encontrar uma solução para este problema,
então a aposta terá sido integralmente ganha.