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Adecco defende direitos laborais

30.12.2004


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Fernanda Pedro

A EMPRESA de recursos humanos Adecco Portugal acaba de aderir ao Pacto Global das Nações Unidas. O Grupo Adecco já tinha aderido a este pacto através de outras filiais europeias, nomeadamente a de França, Itália, Espanha e Reino Unido, juntando-se agora a de Portugal.

O Pacto Global é uma iniciativa de Kofi Annam, secretário-geral das Nações Unidas, que tem por base um compromisso ético lançado em Julho de 2000. Através deste pacto, as empresas, organismos das Nações Unidas, trabalhadores e representantes da sociedade civil, são convidadas a apoiar dez princípios universais em matéria de recursos humanos, trabalhos, meio ambiente e luta contra a corrupção.

Na opinião de Eduardo Barbadillo, director corporativo do Grupo Adecco para o Pacto Mundial das Nações Unidas, a Adecco é uma empresa com características globais, já que se trata de um Grupo de Empresas de serviços de recursos humanos que está presente em 65 países dos cinco continentes, com cerca de 29 mil empregados e com uma rede de seis mil delegações que diariamente põem à disposição dos seus clientes cerca de 700 mil trabalhadores.

«Temos o máximo respeito pelos direitos dos nossos trabalhadores. A melhor garantia de trabalho que podemos dar é o recrutamento e a selecção dos trabalhadores adequados, bem como o cumprimento estrito das normas laborais aplicadas»
, admite o responsável. De acordo com este dirigente a Adecco tem uma relação especial com os princípios universais que dizem respeito aos direitos humanos e trabalho.

O primeiro princípio refere que as empresas devem apoiar e respeitar a protecção dos direitos humanos fundamentais, reconhecidos internacionalmente. Já no segundo princípio, as empresas devem garantir que não serão cúmplices na vulnerabilidade dos direitos humanos.

O terceiro princípio universal refere que as empresas devem apoiar a liberdade de filiação e o reconhecimento efectivo do direito da negociação colectiva. O quarto princípio revela que as empresas devem apoiar a eliminação de toda a forma de trabalho forçado e realizado debaixo de coação. O quinto princípio reforça a ideia que as empresas devem apoiar a erradicação do trabalho infantil e o sexto princípio aconselha as empresas a apoiarem a abolição de práticas de discriminação no emprego.

Com o desejo de respeitar e fazer respeitar os princípios do Pacto Mundial e de o promover entre a comunidade empresarial, a Adecco decidiu promover um plano de formação para os seus quadros sobre os princípios do pacto. «E estes, por sua vez, formam o resto de nossos empregados através de um módulo específico que fará parte dos cursos internos de formação que celebramos periodicamente e que denominamos ‘Adecco Universities'», conclui Eduardo Barbadillo.

 

 

 





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