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A UMinho vai reforçar a sua aposta na inovação

05.11.2004


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Cátia Mateus


A UNIVERSIDADE do Minho (UMinho) quer gerar nos próximos anos um novo pólo tecnológico na região. O objectivo é criar espaço para a instalação de dois centros de inovação nos domínios da engenharia biomédica — que começa a ganhar dinâmica na região — e da indústria de componentes para automóveis.

Para alcançar esta meta a instituição de ensino, em parceria com as câmaras municipais de Braga, Barcelos e Vila Verde, associou-se a vários municípios e universidades na Galiza, Holanda e Inglaterra. O objectivo é que juntos consigam criar uma rede de cidades com interesse no desenvolvimento destas duas indústrias e possam assim apresentar uma candidatura ao programa Interreg III que financiará parte da iniciativa.

Não serão necessários mais do que dez hectares de terreno e uma infra-estrutura equipada com telecomunicações de ponta para dar espaço à inovação. Ainda não está escolhido o concelho onde será implantado o tecnopólo a criar, mas para Manuel Mota, vice-reitor da UMinho, «a escolha do espaço terá em conta a proximidade da A3 e do IC14, bem como o traçado da linha ferroviária de alta velocidade que ligará o Porto a Vigo».

Factores importantes para expansão das duas indústrias, tendo em conta que no caso do «cluster» de componentes automóveis (onde a UMinho impulsionou a criação alguns centros de investigação), Vigo representa um centro nevrálgico na região Galiza-Norte de Portugal.

Já o campo da Biotecnologia carece de maior impulso na região. É conhecida a existência de núcleos de investigação nesta área associados à UMinho, mas para o responsável «é fundamental aproveitar a capacidade de inovação como motor de reconversão de empresas».

A instituição de ensino apenas saberá se o Interreg III apoia o seu projecto no final do ano. A UMinho estima que serão necessários 100 mil euros para esta fase do projecto que deverá estar concluída até 2007.

 

 





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