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20 empresas que não pode perder de vista

20 empresas que não pode perder de vista

As startups estão na moda, mas ao contrário do que pode parecer, na altura de escolher onde desenvolver a carreira, as gerações mais jovens escolhem as multinacionais. A Spark Agency conduziu um estudo que identifica as empresas mais atrativas em Portugal. Algumas estão a contratar.

28.10.2016 | Por Cátia Mateus


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O momento é das startups, mas ao contrário do que podem indicar as perceções coletivas, os jovens talentos portugueses (incluíndo os que estudam nas áreas mais tecnológicas) não se sentem particularmente atraídos por empresas em fase de arranque, preferindo contextos empresariais mais consolidados e de implantação global. No momento de procurar emprego, são multinacionais como a Google, Deloitte ou Microsoft as que mais atraem os jovens profissionais. É esta a conclusão do estudo Empresas + Atrativas de Portugal, conduzido pela Spark Agency em colaboração com a Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho que, ao longo de seis meses, analisou as preferências dos alunos para identificar os 20 recrutadores de eleição dos jovens portugueses.

Ter equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, ser desafiado intelectualmente, ter estabilidade profissional, liderar ou gerir pessoas e sentir que serve uma causa no seu dia-a-dia profissional. São estes os principais objetivos de carreiras das novas gerações profissionais e é em nome deles que orientam a sua estratégia de procura de emprego e que selecionam os seus empregadores de eleição. Na segunda edição do estudo Empresas + Atrativas de Portugal, a Spark Agency e a Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho entrevistaram 3160 universitários portugueses das áreas da gestão e tecnologias, em algumas das melhores universidades nacionais.

“Além de apurar quais as empresas preferidas pelos universitários, o estudo quis também entender quais os critérios mais relevantes para a tomada de decisão sobre em que empresas começar a sua carreira profissional e também, quais os objetivos de carreira destes jovens”, explicam os responsáveis pelo estudo. ?Segundo a Spark Agency, entre os fatores que mais determinam a tomada de decisão relativamente às empresas em que os jovens escolhem trabalhar estão a ambição de ganhar experiência que reforce as suas carreiras, trabalhar em locais caracterizados pela honestidade, justiça e respeito pessoal, onde o mérito e desempenho dos profissionais sejam reconhecidos e onde o ambiente de trabalho seja motivador. O ranking das 20 empresas portuguesas mais atrativas para os profissionais espelha-o (ver caixa).

Para os autores do estudo, as conclusões alcançadas demonstram que “estes young talents não se imaginam a fazer parte de um projeto ou empresa apenas porque o mesmo é bem remunerado ou porque é próximo de casa. Os jovens querem integrar projetos profissionais onde sintam que podem ter real impacto com o seu trabalho e onde sintam existir um propósito maior associado ao que fazem”.

Outro aspeto relevante que o estudo permitiu apurar é que a maioria dos jovens não consideram a possibilidade de integrar uma empresa com expectativas de lá permanecer durante décadas. “O principal critério da atratividade de um empregador é possibilitar ao profissional ganhar experiência que reforce a carreira. Ou seja, trabalhar numa empresa que seja um trampolim para o futuro”, reforça o estudo. A generalidade das empresas listadas como líderes nacionais da atração de talento têm processos de recrutamento permanentemente ativos e conduzem anualmente programas de trainees e estágios que conduzem à empresa dezenas de jovens profissionais. Esta aproximação ao talento e às universidades é basilar na sua estratégia de renovação de quadros e formação de lideranças, mas para que seja bem sucedida - e para que a empresa consiga efetivamente captar os melhores - é fundamental que as empresas se organizem no sentido de saber corresponder às expectativas das gerações mais jovens.

Os líderes da atração de talento

1º Google
2º Deloitte
3º Microsoft
4º Sonae
5º Jerónimo Martins
6º EDP
7º McKinsey & Company
8º TAP
9º Nestlé
10º BMW Group
11º KPMG
12º PwC
13º Galp
14º BCG - Boston Consulting Group
15º Unilever
16º REN
17º EY (Ernst & Young)
18º NOS
19º Mercedes - Benz
20º Vodafone



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