Cátia Mateus
OS HOMENS são os maiores adeptos do "outplacement"
em Portugal. A conclusão é avançada pela empresa
Lee Hecht Harrison (LHH) e tem por base um estudo realizado a nível
europeu. De acordo com o documento, "71% dos profissionais envolvidos
em processos de 'outplacement' são homens".
Apenas 29% das mulheres usufruíram, entre 2003 e 2003, deste serviço
vocacionado para apoiar os colaboradores desvinculados das empresas a
encontrar um novo emprego.
A LHH revela ainda que "a maioria dos candidatos a um processo
de 'outplacement' têm idades compreendidas entre os 40 e os 50 anos
e formação de nível superior".
Regra geral, os processos são iniciados pelas empresas e têm
uma duração limitada. Cerca de 44% das empresas optam por
serviços de "outplacement" com uma duração
na ordem dos seis meses, ainda que os programas com 3 meses reúnam
também a preferência de uma percentagem significativa das
organizações (40%).
De acordo com a LHH, dos processos em curso 42% são concluídos
entre três a seis meses e 26% em menos de três meses. A empresa
acrescenta ainda que em 30% dos casos os candidatos encontram novo emprego
através da rede de contactos que estabeleceram durante os seus
percursos profissionais.