Na Corticeira Amorim um MBA não é requisito fundamental para o recrutamento, mas “a empresa valoriza esta formação, sobretudo em níveis de maior senioridade e responsabilidade”, realça Alexandra Godinho, diretora de recursos humanos da empresa corticeira.
Há mais de 15 anos que a empresa adoptou como política interna apoiar, total ou parcialmente, os profissionais que queiram investir num MBA e tem, para esse efeito diversas parcerias firmadas com Escolas de Negócios. Acordos que segundo a diretora de recursos humanos contemplam “condições muito específicas para os colaboradores da Corticeira Amorim”.
Anualmente, a empresa coloca um ou dois colaboradores a realizar MBAs inteiramente patrocinados pela organização. O número varia consoante as necessidades da corticeira, mas garante Alexandra Godinho, estão previstas outras medidas de apoio a quem opte por esta formação, mesmo que não sejam totalmente custeadas pela empresa. “Proporcionamos a todos os colaboradores que queiram por sua iniciativa realizar este tipo de estudos, condições financeiras especiais e concedendo a dispensa de trabalho necessária para frequentar a formação durante o seu período de duração”, explica.
A diretora de recursos humanos reconhece a importância do MBA para o desenvolvimento de competências de gestão, mas defende um modelo de formação de quadros que não passe apenas por aqui. “Existem momentos em que um MBA pode fazer todo o sentido, outros em que pode ser prematuro e não ser totalmente rentabilizado”, explica Alexandra Godinho adiantando que “o que é importante é que funcione como um complemento ou desenvolvimento de uma formação básica e que potencie patamares de desempenho diferentes, abrindo perspectivas profissionais também diferentes”.