Carreiras

-Produtividade laboral



01.01.2000



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Produtividade Laboral


A produtividade laboral em Portugal é das mais baixas da União Europeia, o que torna ainda mais problemática a posição económica do país. A falta de pontualidade, o não cumprimento de regras essenciais e o baixo grau de exigência estão na base da improdutividade.



O esquema laboral é, muitas vezes, constituído por um maior número de horas de lazer do que de trabalho. O horário de entrada não é respeitado, o do almoço estendido e o de saída acelerado pelas muitas conversas que se tem com os colegas. Ainda assim há tempo para uma pausa de manhã para um café e outra à tarde para lanchar.

Como tal, a improdutividade tem as suas consequências óbvias para a empresa e para a economia do país, mas também para os colegas que respeitam os horários e, sobretudo, o trabalho.

O aumento da produtividade laboral não significa exploração do trabalhador, mas assenta no cumprimento de regras básicas. Para além disso, o aumento de produtividade pode também contribuir para uma diminuição de tempo de permanência no local de trabalho.

Um vínculo entre empresa e trabalhador implica sempre direitos a exigir e deveres a cumprir. Ora, se o trabalhador gosta de ver remunerado o seu trabalho, a empresa também exige produtividade.


O empregador tem direito a exigir aos seus trabalhadores:

Pontualidade;


Pausas para café mais curtas;

Uso de telefones para questões pessoais limitado;



Por outro lado o empregador deve assegurar:

Ambiente seguro, limpo e saudável;


Atitude optimista;

Prémios por um bom desempenho;



Pensar nesta questão como irrelevante é um erro. O desenvolvimento do país e da sociedade portuguesa assenta em muito na produtividade laboral. Temos de exigir o mínimo, fazer sacrifícios e assumir responsabilidades.

LL






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