Produtividade Laboral
A produtividade laboral em Portugal é
das mais baixas da União Europeia, o que torna ainda mais problemática
a posição económica do país. A falta de pontualidade,
o não cumprimento de regras essenciais e o baixo grau de exigência
estão na base da improdutividade.
O esquema laboral é, muitas vezes, constituído por um maior
número de horas de lazer do que de trabalho. O horário de
entrada não é respeitado, o do almoço estendido e
o de saída acelerado pelas muitas conversas que se tem com os colegas.
Ainda assim há tempo para uma pausa de manhã para um café
e outra à tarde para lanchar.
Como tal, a improdutividade tem as suas
consequências óbvias para a empresa e para a economia do
país, mas também para os colegas que respeitam os horários
e, sobretudo, o trabalho.
O aumento da produtividade laboral não significa
exploração do trabalhador, mas assenta no cumprimento de
regras básicas. Para além disso, o aumento de produtividade
pode também contribuir para uma diminuição de tempo
de permanência no local de trabalho.
Um vínculo entre empresa e trabalhador implica sempre direitos
a exigir e deveres a cumprir. Ora, se o trabalhador gosta de ver remunerado
o seu trabalho, a empresa também exige produtividade.
O
empregador tem direito a exigir aos seus trabalhadores:
Pontualidade;
Pausas para café mais curtas;
Uso de telefones para questões pessoais limitado;
Por outro lado o empregador deve assegurar:
Ambiente seguro, limpo e saudável;
Atitude optimista;
Prémios por um bom desempenho;
Pensar nesta questão como irrelevante é um erro.
O desenvolvimento do país e da sociedade portuguesa assenta em
muito na produtividade laboral. Temos de exigir o mínimo, fazer
sacrifícios e assumir responsabilidades.
LL