Mudança no trabalho. E agora, o que fazer?
Erros e acertos são o que mais têm
acontecido no mundo das empresas que passaram e passam por mudanças.
Acredite que as mudanças organizacionais só ocorrem se as
pessoas mudarem a maneira de encarar as situações e, consequentemente,
mudarem suas atitudes.
As primeiras mudanças são capazes de
gerar resultados diferentes. Aqui indicamos algumas regras que podem ser
aplicadas às situações mais comuns, quando o stress
da mudança parece que nunca irá acabar.
Não tente controlar
o incontrolável
Você está em posição de controlar a situação
ou, ao tentar fazê-lo, ficará emocionalmente cansado? Algumas
vezes, as mudanças às quais reagimos vêm até
nós com a intenção de nos ensinar a aceitar o que
não podemos mudar. Não vale a pena colocar energia naquilo
que não podemos mudar!
Não espere que os outros reduzam o seu stress
Não conte com ninguém para aliviar seu stress. Coloque-se
numa posição de administrador da sua própria tensão.
Há uma boa chance de você ser o único, na sua situação
de trabalho, que poderá fazer algo para tornar mais leve a sua
carga psicológica e, consequentemente, minimizar a sua resistência.
Decida mudar
A organização muda para durar e melhorar. Ao invés
de bater com a cabeça contra a parede da dura realidade, invista
a sua energia em rápidos ajustes. Mova-se quando a organização
mudar.
Não se arme em vítima
Aceite o facto consumado e continue andando; não estacione. Não
sinta pena de si próprio. Agir como vítima ameaça
o seu futuro. Valorize-se e mantenha-se orgulhoso de você mesmo,
junte as peças e planeje o seu futuro.
Não tente jogar um novo jogo com velhas regras
Estude a situação atentamente:
Faça uma imagem de como o jogo mudou, visualize o tabuleiro, e
todas as suas peças. Reavalie as prioridades e perceba como estas
serão reordenadas. Decida quais os aspectos do seu trabalho que
você deverá focalizar para elevar a sua efectividade ao máximo.
Não crie a expectativa de que, num curto prazo, o bónus
da mudança superará as perdas
O tempo pode ser um grande amigo ou inimigo; cabe a si decidir
como trabalhar na transição. Seja amigo daqueles que desejam
compartilhar as suas inseguranças, crie um espaço seguro
para ouvir. Procure partilhar os seus sonhos.
Não faça parcerias com aqueles que não aprovam a
mudança
Esqueça as alianças do contra. Mais cedo ou mais tarde as
mudanças ocorrerão e nada melhor do que não ter feito
nada contra isso. Procure falar com aqueles que se aproximam na tentativa
de formar uma grande barreira.
Não finja que concorda
Não faça de conta que você concorda com tudo e pelas
costas mostra ser do contra. Se você discorda de alguns aspectos
(ou até de todos), procure discutir o assunto com as pessoas que
estão relacionadas com a mudança.
Não seja o portador da mensagem de que as mudanças trarão
o pior
Não é a mudança que causa danos, é a resistência
a ela. Pense nisso, reflicta sobre todas as mudanças que você
já presenciou e tire as suas próprias conclusões.
Enquanto você quiser ter todo o controle da situação
dentro das suas referências e exclusivamente com elas, você
corre o risco de ficar com um tremendo stress, principalmente quando
perceber que está a falar sozinho!
Não pense que se você seguir estas regras estará pronto
para enfrentar os processos de mudança. Isso não acontecerá.
Se descobrirmos o método de lidarmos com as mudanças, perderemos
algumas das razões de viver: a aventura, a descoberta, o invulgar,
a inovação, as surpresas, mesmo com todas as outras consequências
que algumas mudanças por certo trazem (nem sempre muito boas).
Mas certamente não estamos a fazer das nossas vidas organizacionais
um tédio!
VD