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Schneider potencia talento

Schneider potencia talento

David Claudino, country president da Schneider Electric Portugal, lidera uma estratégia de valorização do capital humano fortemente sustentada na formação. O líder fala no potencial de emprego do sector da energia e reforça que a melhor maneira de reter talento é promover a sua evolução profissional.

16.05.2014 | Por Cátia Mateus


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Há oportunidades de emprego no sector nacional da eficiência energética. Na semana em que trouxe a Portugal o evento Xperience Efficiency, dedicado ao debate em torno da importância da eficiência energética, David Claudino, country president da Schneider Electric Portugal, organizadora do evento, falou ao Expresso à margem da conferência, salientando a dinâmica de um sector com forte potencial de crescimento.

Segundo os últimos dados da ANIMEE - Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico, o sector nacional da energia emprega cerca de 26 mil profissionais. David Claudino acredita que há potencial de crescimento. O responsável nacional da Schneider Electric, especialista em gestão de energia, enfatiza a importância de atrair e desenvolver talento para o sector e sustenta esta estatégia em dois pilares-âncora: a formação e o desenvolvimento de carreira. David Claudino não dúvidas de que a melhor forma de reter e desenvolver talento numa organização é das profissionais as condições necessárias para crescerem profissionalmente. Uma estratégia que, garante, tem implementação na empresa que lidera.

“A formação é um dos principais pilares da Schneider Electric”. A empresa estabeleceu esta semana, por ocasião do evento Xperience Efficiency - que reuniu em Portugal profissionais e empresas para explorar soluções para os atuais desafios energéticos e de sustentabilidade das cidades, potenciando em simultâneo a aproximação do talento nacional às empresas do sector – uma parceria com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) com vista à formação de profissionais para o sector. “Pretendemos, sobretudo, valorizar o talento nacional nas mais diversas áreas ligadas ao sector da energia permitindo aos profissionais adquirir novas competências para melhor responderem aos novos desafios económicos, energéticos e ambientais com que se depara o sector”, explica David Claudino.

Em Portugal, a Schneider Electric cerca de 250 colaboradores. A nível global são160 mil, distribuídos por mais de 100 países e 197 unidades fabris em todo o mundo. A cada ano, a empresa realiza um levantamento das necessidades formativas dos seus colaboradores para estruturar o seu plano de formação que abrange não só os 250 colaboradores da empresa em Portugal, mas também 100 distribuidores elétricos e cerca de 2000 distribuidores informáticos, além de profissionais do sector em geral e estudantes. Em paralelo, explica, “apostamos também muito na vertente de Investigação e Desenvolvimento com um total de 6500 investigadores em 25 países e parcerias com 50 laboratórios de universidades privadas e 60 centros de aplicação de 18 países”.

Pilares que são, segundo David Claudino, estratégicos para uma política de recursos humanos focada em dar aos profissionais todas as ferramentas necessárias para aproveitar as oportunidades de se desenvolverem na carreira internamente. Em Portugal, a Schneider Eletric recruta uma média de 10 a 20 profissionais anualmente. Para 2014 estão previstas 20 novas contratações e vários estágios. “As oportunidades de recrutamento são regulares e não se limitam apenas ao território nacional mas também a vagas internacionais”, enfatiza David Claudino que refere como exemplos oportunidades de carreira que profissionais portugueses têm aproveitado em França, Espanha, Chile ou Brasil. A empresa está neste momento a procurar identificar em Portugal um potencial candidato ao cargo de country manager da empresa para Timor-Leste.

Engenheiros de várias especialidades, especialistas em Tecnologias de Informação e Robótica são os principais focos de contratação da empresa que se mantém focada neste potencial de internacionalização como aliciante de carreira e fator de retenção. Para David Claudino, “a melhor forma de captar e, especialmente, de reter talento é permitir que aos profissionais o crescimento e a construção de uma carreira sólida. É com este objetivo que facultamos regularmente aos colaboradores a possibilidade de descobrirem outros países, culturas e mercados nos quais é possível desenvolverem outras capacidades e espírito de liderança, de forma a regressarem com um nível mais elevado de responsabilidade”. O plano de carreira na empresa é estruturado ao pormenor e “os colaboradores recebem o acompanhamento necessário para atingir o seu potencial para que possam criar redes internacionais e ter contacto direto com o nosso ambiente cultural e tecnológico”.    



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