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Qualificar para a empregabilidade

Qualificar para a empregabilidade

Os 20 formandos que integraram a primeira edição do programa de formação profissional Acertar o Rumo, promovido pela iTGrow em parceria com a Universidade de Coimbra, estão a entrar no mercado de trabalho através de estágios nas empresas parceiras do projeto e a dupla de promotores da iniciativa já tem em marcha a segunda edição.

04.07.2014 | Por Cátia Mateus


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Capacitar profissionais com qualificação superior em áreas de forte raciocínio lógico e matemático – como as engenharias, a matemática ou a física - para uma carreira na área das Tecnologias de Informação (TI) é a missão do programa Acertar o Rumo, uma iniciativa conjunta da empresa do Grupo Critical Software e do BPI, iTGrow, e da Universidade de Coimbra. O programa de formação profissional que na primeira edição somou mais de 250 candidatos tendo selecionado 20 formandos, tem agora a decorrer as candidaturas para a segunda edição com o mesmo propósito: aumentar o nível de qualificação de profissionais na área das TI, redirecionando as suas competências para áreas de maior empregabilidade.

Para a segunda edição do programa Acertar o Rumo estão disponíveis 25 vagas. Os candidatos selecionados, explica Catarina Fonseca, diretora geral da iTGrow, “integrarão a 29 de Setembro o Curso de Formação em Programação Java no Departamento de Engenharia Informática da Universidade de Coimbra”. A responsável que traça um balanço muito positivo da primeira edição do projeto, explica que se trata de “um programa de formação intensiva, rigorosa, acompanhada, prática e dirigida às necessidades profissionais que é promovido sob a forma de curso não-conferente de grau pela Universidade de Coimbra”. Na essência, explica a diretora, “os promotores da iniciativa acredita que é possível preparar estes profissionais para que possam encontrar melhores oportunidades de emprego em Portugal contribuindo para valorizar a formação académica e profissional dos talentos portugueses” (ver caixa).

Reconhecendo a dificuldade que já se coloca, também no sector das TI, em recrutar perfis com as competências adequadas às necessidades das empresas, Catarina Fonseca confirma o elevado padrão de exigência que norteia todo o processo de seleção dos candidatos que integrarão a segunda edição do programa Acertar o Rumo. “Sabemos que identificar as pessoas certas, capazes de desenvolver competências na fase de formação e de aplicar os conhecimentos adquiridos na fase de estágio é determinante para a criação de oportunidades de emprego nestas áreas, a fase de recrutamento é exigente e irá decorrer em três etapas: triagem curricular, provas individuais e coletivas e entrevista individual”, explica enfatizando que “a validação final do perfil dos candidatos é feita conjuntamente com a Universidade de Coimbra”.

A formação contempla uma componente formativa e outra de estágio remunerado numa das várias empresas parceiras da iniciativa – onde se destacam entre outras a Critical Software, Accenture, ITEN, ISA, Bettertech e AIRC -  com o objetivo potenciar a qualificação dos participantes para áreas tecnológicas de grande empregabilidade. Luís Paquete, professor auxiliar do Departamento de Engenharia Informática da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra, salienta o desempenho alcançado na primeira edição do projeto pelos participantes. “Tivemos uma experiência muito positiva com os alunos que recebemos. Eles estão muito motivados e todos têm vontade de aplicar os conhecimentos adquiridos nas empresas onde vão estagiar”, refere.

O curso prevê o pagamento de uma propina e assegura aos formandos um estágio profissional remunerado. As empresas aderentes ao programa, além do pagamento das remunerações aos estagiários poderão, caso pretendam suportar também os custos inerentes à fase formativa do curso a um ou mais formandos numa lógica de contribuição social.

Como funciona a formação?
Com uma duração total de 22 meses, o programa Acertar o Rumo está repartido por um período de 10 meses de formação académica e outro de 12 meses de consolidação e formação on-the-job, materializado através de um estágio profissional remunerado garantido por uma das empresas aderentes ao programa.

Segundo Catarina Fonseca, “a componente letiva de dez meses é lecionada no Departamento de Engenharia Informática da Universidade de Coimbra e foi concebida por professores deste departamento”. O plano de formação segue as ferramentas de desenvolvimento de software que são utilizadas no mercado de trabalho.

À fase de estágio passarão os formandos que concluam com sucesso a componente letiva do programa. Os estágios são remunerados, num valor que rondará os 750 euros brutos, e permitirão ao candidato aplicar no terreno os conhecimentos adquiridos na primeira fase.



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