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Os próximos meses são de oportunidade para os profissionais da comunicação com aspirações de qualificação internacional. Até março há seis bolsas de formação abertas para jornalistas de todo o mundo, em instituições de renome no universo da comunicação.Do World Press Institute ao Reuters Institute for the Study of Journalism, passando pelo Joan Shorenstein Center, na Harvard University, há oportunidades de formação financiada para vários perfis. As primeiras candidaturas decorrem até 31 deste mês. A Niemen Foundation for Journalism e o Berkman Center for Internet & Society, na Universidade de Harvard têm a decorrer as candidaturas para a atribuição de uma bolsa no valor de 46 mil euros (US$60.000), durante um ano letivo, tendo em vista a realização de um projeto de investigação na área da inovação aplicada ao jornalismo. Os candidatos deveram concorrer até 31 de janeiro, apresentando um projeto na área da transformação digital do jornalismo, como sejam a construção de novas ferramentas de comunicação, novos fluxos de receita para o jornalismo ou investigação sobre padrões de consumo dos públicos. Ainda na Harvard University, mas com candidaturas abertas até 15 de fevereiro, a Kennedy School of Government está a aceitar candidaturas para o seu programa de bolsas do Joan Shorenstein Center. Os candidatos - que deverão ser jornalistas ou académicos da área dos media - terão residência assegurada no campus da instituição durante um semestre e uma bolsa de aproximadamente 23 mil euros (US$30.000), dividida em quatro parcelas, para financiar os seus projetos de investigação e intercâmbio de experiências. A agência Reuters, através do Reuters Institute for the Study of Journalism, sediado na Universidade de Oxford, está também de olhos postos nos talentos da comunicação espalhados pelo mundo. A instituição tem abertas as candidaturas para um programa que abrirá as suas portas a 25 bolseiros, por períodos de três, seis ou nove meses. Os candidatos irão desenvolver investigação nas áreas de foco do instituto, orientado para o negócio dos media e do jornalismo na era digital. Os candidatos deverão ter pelo menos cinco anos de experiência no terreno e o prazo de candidatura terima a 31 de janeiro. Um dia depois, a 1 de fevereiro, termina também a a oportunidade que a Universidade de Michigan dá a jornalistas de todo o mundo que queiram integrar durante um ano, o seu programa de financiamento académico Bolsa Knight-Wallace de Jornalismo. Em jogo está um fundo de cerca de 53.600 euros (US$70.000) que permitirá aos bolseiros elaborarem os seu próprio plano de estudos na instituição, com total acesso a todos os cursos e ferramentas da universidade, na área da comunicação. A bolsa cobre ainda os custos associados às deslocações e propinas. Também aqui é exigido aos candidatos um período de pelo menos cinco anos de experiência no exercício da profissão. Na Universidade de Toronto, o processo é semelhante. A Munk School of Global Affairs, sediada naquela instituição, está à procura de correspondentes globais e tem 15 bolsas de pós-graduação para dar a quem se candidate até 11 de fevereiro. A lista de oportunidades de formação além-fronteiras termina com MIT que se propõem receber 10 a 12 jornalistas internacionais, com um currículo de pelo menos três anos de experiência profissional na prática de jornalismo especializado em ciência, tecnologia, meio ambiente ou medicina. Os candidatos deverão formalizar a sua intenção até 1 de março, sendo-lhes dada a possibilidade de elaborar o seu próprio plano de cursos no MIT e em Harvard. Poderão assistir a conferências e seminários e gozarão de inúmeros benefícios, extra bolsa no valor de cerca de 50 mil euros (US$65.000), acrescida também das taxas de matrícula.