Levar Portugal a agir no que ao desemprego diz respeito é a grande bandeira da edição 2014 do Prémio Agir, a primeira do novo projeto de Responsabilidade Social Corporativa da REN - Redes Energéticas Nacionais. A empresa prepara-se para estrear o seu projeto bandeira que tem como missão incentivar e apoiar iniciativas que dêem resposta a problemas sociais. No estreia do prémio, o destaque é dado à temática da empregabilidade, arranque do projeto, ou não fosse este um dos principais flagelos nacionais.
“A REN lançou este prémio anual no sentido de apoiar projetos estruturantes, com impacto real e que façam a diferença na resolução dos problemas da população e da comunidade”, explica Margarida Ferreirinha, diretora de Comunicação e Sustentabilidade da REN. Segundo a responsável, todos os anos, o Prémio Agir vai selecionar uma área de intervenção social e distinguir três projetos, aos quais atribuirá prémios monetários de apoio à continuidade das suas ações. Na edição deste ano, dedicada ao emprego, o júri da REN dedicará especial atenção a projetos que simultaneamente assegurem novas oportunidades de empregabilidade, mas que sejam também promotores de intergeracionalidade.
Rui Cartaxo, CEO da REN, evidencia a aposta da empresa no apoio real a projetos e iniciativas capazes de fazer a diferença e dar resposta aos problemas efetivos da sociedade. Tendo como âncora esta missão, podem candidatar-se ao prémio todas as organizações portuguesas sem fins lucrativos, organizações da sociedade civil, designadamente instituições particulares de solidariedade social, associações, cooperativas, fundações, museus e organizações não-governamentais.
A seleção dos projetos será realizada pela REN em parceria com a Bolsa de Valores Sociais (BVS) que acompanhará e monitorizará a utilização dos fundos atribuídos a cada projeto apoiado, realizando também a avaliação do impacto real do apoio da REN a cada projeto. Margarida Ferreirinha esclarece que “os principais critérios de seleção dos vencedores podem ser consultados no regulamento do prémio, em www.ren.pt” adiantando que serão considerados fatores como a originalidade, inovação, qualidade, viabilidade técnica e financeira, e viabilidade de replicação prática. Além destes requisitos, enfatiza, “procuramos trabalhos que tenham um impacto social significativo e contribuam para o desenvolvimento sustentável do país. Destes projetos vamos diferenciar aqueles que promovam a intergeracionalidade”.
“Criar um emprego cria muito mais do que um emprego”, é o lema desta iniciativa que atribuirá ao primeiro classificado um prémio de 30 mil euros. Para o segundo e terceiro classificados estão reservados prémios de 15 mil euros e cinco mil euros, respetivamente.Para Margarida Ferreirinha, o prémio assume uma importância acrescida no atual cenário nacional, na medida em que visa “apoiar o empreendedorismo e inovação social e dar resposta a problemas reais da sociedade”, demonstrando a multiplicidade de consequências positivas geradas pela criação de um emprego. As candidaturas ao prémio já estão a decorrer e podem ser apresentadas até 6 de março.