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Plataforma avalia conhecimentos digitais

Empresas e trabalhadores podem testar "online" o seu nível de competências face à exonomia digital.
23.11.2007


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Cátia Mateus

Uma plataforma de autodiagnóstico de competências face à economia digital está disponível a partir do sítio http://www.rhxxi.uern.pt/rhxxi. A plataforma foi desenvolvida no âmbito do projecto RHXXI e destina-se a empresas e colaboradores. A ideia é avaliar conhecimentos e apresentar hipóteses de formação para suprir lacunas e aumentar a empregabilidade. Esta ferramenta actua ao nível do desenvolvimento de competências dos recursos humanos e permite que as empresas, organizações e colaboradores conheçam os respectivos diagnósticos, realizando depois acções de formação para suprir as lacunas encontradas.

Neste momento, várias entidades e trabalhadores da região Norte já testaram os seus conhecimentos e foram encaminhados para cursos de «e-learning», realizados no âmbito do programa RHXXI. Mas como funciona este processo? Cláudia Martins, gestora de projecto do IDITE Minho — entidade que assumiu a responsabilidade ao nível do desenvolvimento e da implementação «online» desta ferramenta — explica que o teste “está disponível na Internet para quem quiser utilizá-lo. A pessoa só tem de se registar e pode repeti-lo sempre que quiser”.

Ao aceder aos autodiagnósticos, os colaboradores e as empresas têm a possibilidade de testar as suas competências de forma autónoma, com disponibilização imediata do seu posicionamento associado a parâmetros de comparação («benchmarking») e indicação do respectivo perfil de saída, as lacunas, no que diz respeito aos diferentes tipos de competências técnicas e comportamentais, etc. Existem dois autodiagnósticos, um para as empresas e outro para os colaboradores.

No primeiro caso, a empresa avalia a sua posição em dimensões como processos, pessoas, tecnologias, gestão do conhecimento e estratégia. Já os colaboradores podem avaliar as suas aptidões cognitivas, literacia genérica e tecnológica, aptidões tecnológicas específicas, aptidões sociais, motivacionais e conhecimento.

Para Cláudia Martins, “ainda existem lacunas nos recursos humanos e nas empresas no que respeita à utilização de meios informáticos e sistemas de gestão de informação interna. As respostas a estes diagnósticos permitem ainda conhecer melhor a realidade das regiões”. Na sua perspectiva, a grande mais-valia desta avaliação passa pela verificação do que se sabe e a apresentação de um caminho a percorrer para preencher as falhas encontradas.

“Este projecto ajuda a desenvolver níveis de empregabilidade”, acrescenta. É que, quem avança depois da avaliação para a formação profissional pode conseguir melhores condições de competitividade e da sua empregabilidade. Até agora, os colaboradores que já fizeram o seu autodiagnóstico — cerca de 266 — operam em áreas tão díspares como serviços, comércio, indústria, turismo, agricultura e transportes e exercem funções de gestão, técnicas, administrativas e operacionais.

Esta iniciativa de autoavaliação insere-se no âmbito do projecto RHXXI – Recursos humanos para o século XXI, desenvolvido no âmbito do programa EQUAL e que tem como parceiros a União das Associações Empresariais da Região Norte, IDITE-Minho, AIMinho, entre outros.

Os seus objectivos de actuação passam pelo desenvolvimento de autodiagnósticos empresariais e individuais capazes de posicionar organismos e indivíduos na economia digital e, a partir daí, definir percursos formativos, promover a adaptabilidade às tecnologias de informação e conhecimento e criar redes de competências ao nível do «e-learning» e suporte digital que estimulem a procura das empresas e de indivíduos.





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