Cátia Mateus
A empresa de transportes aéreos NetJets Europe prossegue a sua estratégia de crescimento e expansão, sobretudo ao nível do número de colaboradores. São actualmente 1653 os quadros da companhia que já este ano for reforçada com 510 novas contratações, traduzindo o crescimento de 33% desde 2006. Até ao final do corrente ano, Mark Booth, CEO da empresa, prevê ultrapassar a fasquia dos dois mil colaboradores.
Consciente do rápido crescimento que a empresa que lidera tem tido na Europa — que a posiciona no «ranking» das maiores companhias aéreas e de mais rápido crescimento — Mark Booth assume que “recrutar e reter as melhores pessoas é fulcral para a estratégia de negócio da NetJets”. Em 2007, a empresa de transportes aéreos recrutou 144 novos profissionais para o Centro de Operações de Oeiras, em áreas como a formação e treino, manutenção, despacho, escalas e serviços ao cliente. Mas as oportunidades de emprego não surgem só nestas áreas.
O líder da NetJets enfatiza ainda que “a empresa contratou também 41 novos colaboradores de vendas e «marketing» para escritórios de Londres, Munique, Rotkreuz (Suíça) e 25 membros de cabine para trabalhar na Europa. Ainda assim, clarifica, a maioria das novas contratações incidiu sobre os pilotos que, segundo diz, “estão a deslocar-se em bando para a NetJets, apesar da falta notória na indústria da aviação”.
Só no ano passado a empresa contratou 341 novos pilotos, passando a integrar 908 profissionais. Mark Booth justifica esta adesão pelas “boas perspectivas de crescimento da empresa, o atractivo pacote salarial, a flexibilidade das cidades onde podem residir e os programas de formação superior que a empresa coloca ao dispor dos pilotos”. Na verdade, segundo argumenta, “as oportunidades de carreira abundam na companhia e um primeiro-oficial qualificado com mais de três mil horas de experiência de voo pode chegar a capitão em apenas seis meses”.
A empresa voa para mais de 900 aeroportos do Velho Continente e só em 2007 registou mais de 4500 candidaturas de pilotos altamente qualificados. Mark Booth faz saber que “os candidatos aceites têm em média uma experiência superior a quatro mil horas de voo, sendo os requisitos mínimos da companhia na categoria de primeiros-oficiais de 1500 horas”.
Para 2008 a empresa já estabeleceu metas, como refere o seu líder. É de esperar a contratação de 200 novos membros de cabine e está prevista a realização de vários «roadshows» destinado a captar pilotos em toda a Europa. Ainda este mês a NetJets estará a sondar o mercado em Copenhaga. Mark Booth adianta ainda que a empresa vai mandar perto de 100 pessoas para a NetJets Transportes Aéreos e 30 para as vendas, «marketing» e finanças.