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Fibra ótica gera 150 empregos

Fibra ótica gera 150 empregos

Portugal figura desde dezembro do ano passado no Top 10 do Ranking Europeu de Redes de Fibra FTTH (fibre to the home). O país ultrapassa em número de subscritores de serviços de fibra ótica FTTH geografias como a Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Luxemburgo e Espanha. A nível mundial, o país ocupa a 15ª posição. Números que comprovam a convicção de Carlos Barroqueiro, CEO da CBE, uma das empresas a atuar no sector a nível nacional, para quem esta é uma área com potencial de crescimento de criação de emprego em Portugal.

20.06.2014 | Por Cátia Mateus


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O sucesso alcançado por Portugal na área das Redes de Fibra FTTH está sobretudo sustentado nos investimentos realizados ao longo dos últimos anos por empresas como a Vodafone, Portugal Telecom, DSTelecom, Optimus ou a ANACOM que deteve uma posição de pioneirismo ao decidir regular o acesso a condutas e postes, em 2006. A iniciativas destas organizações, reconhecida como um exemplo de sucesso a nível nacional, abriu terreno à expansão de um sector que tem gerado e continua a gerar centenas de postos de trabalho em território nacional. Carlos Barroqueiro preside à CBE, a empresa portuguesa especializada na construção de Redes de Fibra FTTH (fibre to the home) e Redes Móveis (3G e 4G) que soma entre os seus principais clientes empresas como a Vodafone, NOS, Ericsson, DSTelecom, ZTE ou Huawei. Nos últimos anos a marca tem vindo a criar 60 novos postos de trabalho por ano. Em 2014 o número será superior, fruto da dinâmica do sector.

Para o ano de 2014 Carlos Barroqueiro perspetivou a criação de 150 postos de trabalho. O processo de contratação teve início ainda em finais do ano passado, para dar resposta à construção da Rede de Fibra FTTH da Vodafone, mas há ainda cerca de 50% de vagas para preencher ao longo dos próximos meses. Em paralelo, a empresa está ainda a integrar estagiários em diversas áreas. Para além destes postos de trabalho diretos e também por via dos diversos projetos em que está envolvida, explica Carlos Barroqueiro, “a CBE contribuiu para a criação entre 2013 e 2014 de 200 postos de trabalho indiretos nos seus parceiros, estando a maioria destes profissionais contratados e outros ainda para contratar até ao final do ano”.

O presidente da CBE enfatiza a relevância deste sector para a economia nacional e para a criação de emprego qualificado em Portugal. A empresa está focada em atrair profissionais ligados à engenharia, mas igualmente oportunidades para perfis ligados às áreas de gestão e administrativos, sempre qualificação superior ao nível da licenciatura ou mestrado. Para Carlos Barroqueiro o sector das Redes de Fibra FTTH está em expansão em Portugal. No final do ano passado, o país somava já mais de 540 mil subscritores de serviços sob redes de fibra ótica e mais de 2 mil habitações equipadas. Números que, garante o especialista, “fazem de Portugal um case study a nível mundial”.

Nesta matéria, o líder da CBE destaca ainda a relevância de iniciativas como a Startup Lisboa, na criação de novas empresas de base tecnológica e na atração de investimento externo para o país. Carlos Barroqueiro cita ainda como exemplo “o protocolo recentemente assinado entre a Startup Braga, a Microsoft Ventures e a ZTE que, há apenas cinco anos seria impensável fazer-se a partir de Braga”. Para o especialista, “todas estas iniciativas, mobilizadores de grandes investimentos seriam impossíveis sem Redes de banda Larga de Nova Geração em Fibra (FTTH) como as que temos  em mais de 50% do território nacional”.

Liderança internacional

Carlos Barroqueiro, o lider da CBE, acaba de ser eleito para integrar como membro os boards do FTTH Council Europe e do FTTH Council Global Alliance (FCGA), tornando-se o primeiro português a integrar estas organizações a nível internacional. Licenciado em Engenharia de Sistemas e Computadores pelo Instituto Superior Técnico, o presidente da empresa portuguesa especialistas em projetos de engenharia de telecomunicações, ficou também responsável pelo Comité de Financiamento de Redes de FTTH, cuja função é apoiar e acelerar o desenvolvimento de Redes FTTH (fibre to the home) na Europa.

O líder da CBE está ligado ao FTTH Council Europe desde 2008 onde tem sido particularmente ativo, nomeadamente na coordenação do evento anual da organização a nível mundial. Em 2009 presidiu ao grupo de trabalho que organizou a FTTH Conference 2010 Lisbon, tendo também liderado a organização do painel “The portuguese Case on FTTH” na sessão de abertura do evento que reuniu mais de três mil conferencistas, oriundos de 80 países.

Antes de criar a CBE, em 1998, Carlos Barroqueiro foi responsável por toda a área de Engenharia e desenvolvimento estratégico da Cabovisão. Iniciou a carreira como professor de Controlo e Robótica no Instituto Superior Técnico e em 1992 foi eleito JEEP - Jovem Empresário de Elevado Potencial, no sector das telecomunicações, pelo banco BPA.



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