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Estes são os melhores empregadores do mundo

Estes são os melhores empregadores do mundo

Já é conhecida a seleção das melhores empresas do para trabalhar elaborada pelo LinkedIn. A rede social voltou a hierarquizar os empregadores mais atrativos para os profissionais, à luz de biliões de interações realizadas durante o último ano, pelos mais de 443 milhões de membros da rede social. É para Tim Cook, o líder da Apple que a maioria dos profissionais gostaria de trabalhar.

08.07.2016 | Por Cátia Mateus


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Apple, Salesforce, Facebook, Google, Amazon, Microsoft, Uber, Unilever, Coca-cola e Johnson & Johnson compõem o Top 10 do reputado ranking dos empregadores mais atrativos - LinkedIn Top Attractors 2016 -, selecionados este ano e a nível mundial, pelos vários milhões de utilizadores da rede social LinkedIn. A lista destaca as empresas identificadas pelos profissionais pela sua aposta na captação e retenção de talento. Muitas das organizações listadas no ranking deste ano têm presença em Portugal e processos de recrutamento ativos.

A franja mais expressiva das empresas que integram a lista dos empregadores mais atrativos opera no sector das Tecnologias de Informação (48%). Mas a análise dos dados permite identificar fortes estratégias de employer branding e retenção de talento também em áreas como o Retalho e Produtos de Consumo (23%), Farmacêutica (8%) e Financeira (8%).

O que faz destas empresas bons exemplos e empregadores de sonho aos olhos dos profissionais e candidatos a emprego? O facto de conduzirem processos de recrutamento claramente orientados pelo talento e para o talento, e de se focarem na diferenciação e evolução dos profissionais. Ou seja, são organizações que sabem que o segredo do seu sucesso reside na capacidade de constituir as melhores equipas, não só atraindo os melhores talentos, mas dando-lhes as ferramentas e condições necessárias para prosseguirem o seu crescimento e capacitação profissional.

O que procuram os 'empregadores de sonho'?
As teorias em relação à estratégia de gestão e retenção podem ser muitas, mas segundo o LinkedIn o que as companhias listadas neste ranking querem são candidatos apaixonados pela sua marca e pela sua missão. Não é segredo que a competição entre candidatos e a exigência dos processos de recrutamento para qualquer um destes empregadores de sonho é forte, mas o estudo conduzido pela rede social permitiu apurar que não vale a pena tentar, a todo o custo, “encaixar no modelo habitual dos profissionais de um determinado sector”.

O que estas empresas procuram, garante o LinkedIn, “são candidatos com competências e personalidades diversificadas”. Empresas como as aqui listadas tendem a valorizar candidatos com uma visão e abordagem únicas para a resolução de determinada questão, e não perfis que encaixem no leque de competências que a empresa já detém. Trata-se de ampliar o leque de competências da equipa e com isso potenciar a um ecossistema de trabalho inovador, com formas disruptivas e diferenciadas de abordar os projetos, o trabalho, o negócio e a resolução de problemas.

Oportunidades em solo nacional
No Top 40 do “LinkedIn Top Attractors 2016” estão empresas com operações ativas em Portugal e reconhecidas também por cá pela sua dinâmica na identificação e valorização de talento. Entre os exemplos mais reconhecidos está a Microsoft. Seja na casa mãe ou na subsidiária nacional da tecnológica, o foco é o mesmo: os mais de 118 mil trabalhadores da empresa são encorajados a seguir os sua própria missão, quer o objetivo seja manterem-se como profissionais generalistas ou apostarem na especialização. Esta liberdade é um dos aspetos mais valorizados pelos profissionais da empresa, que aposta forte da sua formação e retenção. E não se pense que a tecnológica contrata apenas grandes especialistas nas suas diversas áreas de atuação.

A Microsoft é uma das promotoras do Programa Ativar Portugal, o programa que reúne mais de 150 parceiros e que foi desenhado para potenciar o crescimento económico, o emprego e as novas oportunidades, através da reconversão de profissionais de outras áreas, capacitando-os para carreiras na áreas tecnológica, por forma a ir de encontro às prioridades que se impõem actualmente no país. A formação como estratégia de retenção e capacitação professional é também uma das ferramentas utilizadas pela Apple, a empresa líder do ranking “LinkedIn Top Attractors 2016”, regista uma das mais elevadas taxas de retenção mesmo entre os profissionais que trabalham nas lojas da marca (81%), onde a rotatividade tende a ser maior. Em Portugal, a sua dinâmica de contratações é inferior à registada por outros gigantes tecnológicos.

A Uber é um dos grandes vencedores desta edição do ranking dos empregadores mais atrativos. A empresa que em Portugal tem motivado o descontentamento dos taxistas ocupa a sétima posição na lista dos melhores empregadores. A Uber conseguiu demonstrar que apesar de todas as polémicas, “não tem problemas em posicionar-se como um dos destinos de excelência para a elite tecnológica”, explica o Linkedin. A empresa atria sobretudo engenheiros, gestores de operações e gerentes de produto. O processo de seleção é conhecido por ser exaustivo – ainda que possa ser diferente para os motoristas independentes que se associam à marca -, mas os 6.700 profissionais que trabalham para a empresa, nas mais de 400 cidades onde está disponível a nível global, argumentam que vale a pena. E a sua estratégia de crescimento parece não ter limite. A Uber já está a testar formas de alargar o transporte de pessoas ao transporte de produtos (UberEATS).

A lista do LinkedIn inclui ainda outras empresas com operação nacional. Unilever, Johnson & Johnson, Oracle, Nestlé, Deloitte, PepsiCo, Shell, L’Oréal, Diageo, IBM, McKinsey, Cisco, Visa, Siemens, EY, Dell, e várias outras organizações com operações lusas marcam presença nas primeiras 30 posições deste ranking de excelência, como a consultora imobiliária JLL que ocupa a 29ª posição da tabela das melhores empresas do mundo na atração de talento. “À medida que o espaço de trabalho evolui, a tecnologia, os dados e o maior foco na colaboração estão a mudar a forma como as pessoas querem trabalhar e como as empresas se relacionam com os colaboradores e clientes”, realça Guy Grainger, CEO da JLL para a região da Europa, Médio Oriente e África. Para o líder, isto comporta desafios no campo da gestão de talento, sobretudo no campo da motivação e retenção de profissionais. “Ser reconhecido pelos membros do LinkedIn neste ranking evidencia que considerarmos este tipo de influência nos ajuda a continuar a atrair talentos de topo e contribui para cultivar um ambiente motivado, inclusive e apaixonado, que beneficia a equipa e os nossos clientes”, realça.

Os 40 melhores a atrair e a reter
1. Apple
2. Salesforce
3. Facebook
4. Google
5. Amazon
6. Microsoft
7. Uber
8. Unilever
9. Coca-Cola
10. Johnson & Johnson
11. Oracle
12. Nestlé
13. Deloitte 
14. PepsiCo 
15. Adobe
16. Shell
17. L'Oréal
18. Diageo 
19. McKinsey & Co.
20. IBM
21. VISA 
22. Cisco
23. Procter & Gamble
24. The Walt Disney Company
25. EY
26. Dell
27. Siemens 
28. Huawei
29. JLL
30. Schneider Electric
31. Tesla 
32. Twitter 
33. Expedia 
34. Accenture
35. Nike
36. Mondelez International
37. Philips
38. Adidas
39. Honeywell
40. Danone



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