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AIMinho recruta licenciados

15.09.2006


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Maribela Freitas

ATÉ 31 de Outubro vão estar abertas as candidaturas para os licenciados desempregados que queiram integrar o projecto Valor Humano, desenvolvido pela Associação Industrial do Minho (AIMinho). São 72 as vagas abertas e os seleccionados serão integrados num programa que inclui dois meses de formação em sala e um estágio remunerado de dez meses numa empresa.

O Valor Humano é um projecto da AIMinho desenvolvido em parceria com o programa PRIME e tem como objectivo actuar sobre os factores dinâmicos da competitividade das empresas. De acordo com Nuno Martins, gestor deste projecto e director geral desta associação minhota, “a ideia é aumentar a competitividade das empresas da área de influência da AIMinho, nomeadamente dos distritos de Braga e Viana do Castelo, incrementando a qualificação dos seus recursos humanos em domínios importantes para o aumento da competitividade e estímulo da inovação”.

O projecto, procura ainda mobilizar os actores de mudança para a necessidade do desenvolvimento de novas competências nas empresas, promover a iniciativa empresarial e acelerar a renovação, diversificação e qualificação do tecido empresarial. Para alcançar este objectivo, o Valor Humano realiza um diagnóstico às empresas para verificar as necessidades formativas em toda a cadeia produtiva e oferecer uma formação à medida. “O que se verifica é que para haver uma mudança e um real aumento da competitividade não é necessário apenas a qualificação dos recursos humanos já existentes, mas também a integração de novos funcionários e é aí que entra esta medida de selecção de licenciados”, acrescenta Nuno Martins.

É que este projecto aposta simultaneamente na qualificação de recursos humanos existentes nas empresas e na introdução de novos valores. A esta selecção de licenciados integrada no projecto Valor Humano podem concorrer diplomados de todo o país, de várias áreas formativas e que não foram absorvidos pelo mercado de trabalho.

O Valor Humano fomenta a preparação dos licenciados em áreas académicas com maiores dificuldades de inserção no mercado de trabalho através da formação em áreas emergentes, tais como: ambiente/eco-eficiência; energia; inovação; internacionalização; ordenamento do território e tecnologias de informação e comunicação. “Com esta acção pretende-se facilitar a integração laboral e o desempenho sócio-profissional dos qualificados. Estamos a ajudar a resolver o problema do desemprego dos licenciados requalificando-os”, explica.

Até ao fim do ano vão ser conhecidos os 72 contemplados com este projecto. A sua formação em sala e o estágio remunerado nas empresas começará no início do próximo ano.





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