As três regras de ouro da gestão das pessoas
A gestão de recursos humanos é o conjunto de actividades
que colocam em funcionamento, desenvolvem e mobilizam as pessoas que uma
empresa necessita para alcançar os seus objectivos.
Para tal, é necessário que todos os membros activos da empresa intervenham.
Esta é a solução apresentada por María Escat Cortés, consultora de formação
da empresa espanhola RRHH, "para que os resultados apresentem uma maior
eficácia".
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Assim,
"o processo de gestão de recursos humanos deve basear-se em
três premissas essenciais: estratégica, operativa e logística".
A primeira apoia-se na necessidade de definir uma política de pessoal
e na articulação das funções tendo em relevância os objectivos da empresa.
No entanto, para que esta se desenvolva são necessários métodos para
, conservar e desenvolver esses recursos, ou seja,
"a premissa operativa".
Por último, nada disto pode ser considerado sem a ajuda de instrumentos
administrativos, isto é, sem a premissa logística.
Este procedimento, em que os processos operativos se baseiam
na estratégia e na atribuição logística deveria ser o utilizado nas
empresas. "Porém, a realidade demonstra que o trabalho administrativo
aparece como consequência de normas jurídicas ou do processo estruturado
por técnicas", realça María Cortés.
"A logística actual nas empresas é pragmática, é a
resposta à incerteza da actividade quotidiana com reflexos mais tácticos
do que estratégicos" defende a consultora. "E a adopção de um
procedimento incide na gestão de recursos humanos", adianta.
"No primeiro modelo, a empresa tem a preocupação de
definir a política de pessoal e articular as funções sociais e, para
tal, utiliza métodos que derivam de tarefas administrativas, regulamentares
e instrumentais. No entanto, se a empresa se apoiar num modelo oposto
serão os seus projectos individuais e trajectórias profissionais apenas
a vigorar", argumenta María Cortés
A problemática dos recursos humanos consiste precisamente
na prioridade a atribuir aos objectivos ou aos funcionários. "Está
claro que, em caso de oposição frontal, se dará geralmente prioridade
à empresa. Mas saberemos explicar as razões aos empregados que saiu
prejudicado? E quando o momento crítico é de pouca importância para
a empresa e muito importante para as pessoas? Poderemos adoptar o ponto
de vista do empregado?", conclui a consultora.
Liete Lajas