A Internet é um universo cujo conteúdo facilmente pode ser
copiado. A partir de simples downloads é fácil aceder a
pacotes completos de software ou a códigos que permitem trocar
e distribuir material informático de forma ilegal. E muitas coisas
mais.
Actualmente, um dos grandes problemas com que
as empresas se debatem é precisamente o facto de muitas pessoas
pensarem que é legal copiar software ou outro tipo de material
informático que utilizam na empresa e que possam utilizar em casa.
Mas, há também quem saiba que faz algo ilegal e o pratica
explicitamente com a intenção ou de não gastar dinheiro
ou mesmo de obter lucro. E a questão é: e se os seus empregados
desenvolvem essas actividades a partir do computador da empresa?
A Internet tem servido para a proliferação
de informação ilegal. São, em muitos casos, pessoas
que acedem a partir do local de trabalho à Internet para praticar
os mais diversos delitos: desde puxar MP3 ou software ilegal, até
mesmo, nos casos mais graves, piratear sites e tentar penetrar nas mais
diversas redes e sistema.
O mundo empresarial é constantemente ensombrado
pelos hackers, os piratas da informática e, muitas vezes, estes
encontram-se dentro da própria empresa. Quem é que ainda
não pirateou um ficheiro?
Até que ponto é que esta forma de pirataria é tão
relevante ou significativa como aquela que o senso comum designa de pirataria
informática, sem se dar conta que também esta é pirataria
é a grande questão.
Perante este cenário a questão
impõe-se: Como uma empresa se protege de um empregado que é
um hacker?
A nível legal em Portugal existem desde
1991 formas de defesa e condenação de casos de criminalidade
informática (nomeadamente a Lei nº109/91 de 17 de Agosto),
onde se inclui a cópia pirata e a aquisição de informação
ilegal.
A empresa deve proteger o seu produto.
Todo o cuidado é pouco e quem sabe um dos
seus empregados não é um hacker?
LL