O
dinheiro não é tudo, sabia?
Se já trabalha há algum tempo
certamente já se questionou se está a fazer aquilo que realmente
gostaria ou se está a trabalhar apenas pelo salário que
recebe no fim do mês. É sempre uma questão um tanto
ou quanto melindrosa, mas nem por isso deve ser ignorada.
Hoje em dia são poucos os que se podem
dar ao luxo de trabalhar apenas pelo prazer e que, por isso, não
têm que se preocupar com questões "mais práticas"!
Mas também é verdade que quando se tem um certo percurso
no mercado de trabalho, sabe muito bem sentirmo-nos profissionalmente
realizados.
Começar
Começar é sempre o mais difícil.
Muitas vezes, acabadinhos de sair da faculdade, os jovens deparam-se com
um mercado de trabalho completamente saturado e que não lhes oferece
as oportunidades desejadas. Depois de terem vivido tantos anos dependentes
dos pais, o maior desejo de grande parte deles é conseguir arranjar
um emprego. Se, no início, ainda acreditam que vão conseguir
fazer aquilo com que sempre sonharam, depressa se apercebem que a realidade
é muito diferente. Solução: "Apanhar" o
primeiro emprego que aparece!
E depois?
Com 22 ou 23 anos a realidade é vista com outros
olhos e ter um emprego do qual não se gosta é apenas um
passo para ganhar a experiência necessária para concorrer
ao emprego com que sempre se sonhou. Prefere-se um emprego onde se ganhe
bem a emprego nenhum porque nada é definitivo. Mas e com 30, 40
ou 50 anos?
Outra idade
Como se costuma dizer, com a idade vem a sabedoria
e as coisas são vistas de outra prespectiva. Já não
se é dependente dos pais e já se conseguiu alcançar
a independência económica que tanto se desejava. Mas agora
os problemas são outros: família, filhos, etc. Ou seja,
é importante continuar a ganhar dinheiro.
Mas e a sua realização pessoal?
Sinta-se realizado com o que faz
Independentemente do trabalho que você faz, o
importante é que você simplesmente adore aquilo que está
a fazer e se sinta realizado com isso. Um empregado realizado é
um empregado empenhado e entusiasmado que trabalha com prazer e que consegue
trazer mais rendimento para a empresa onde está.
Realize-se!
Saiba que é possível aliar bons salários
a trabalhos aliciantes e gratificantes. Lembre-se que a sua realização
profissional afecta a sua realização pessoal da mesma maneira
que acaba por afectar todos os que estão à sua volta. Se
calhar vale mais ganhar menos e realizar-se do que ter grandes ordenados
e não gostar do que anda a fazer.
Voluntariado
Você não quer largar de maneira nenhuma
o emprego que tem apesar de não gostar do que faz? Precisa do dinheiro?
Então tente outra coisa: voluntariado. Porque é que não
aproveita os seus tempos livres a ajudar os que mais precisam? Existem
centenas de associações a precisar de pessoas que possam
dispensar algumas horas da sua semana para as ajudar. E o que não
falta é escolha.
A realização profissional é tão importante
como a realização pessoal e as duas acabam por se complementar.
Se já chegou àquela fase da vida em que se quer assentar
profissionalmente e parar de mudar de emprego constantemente, experimente
optar por algo que lhe dê realmente prazer. Isto porque a felicidade
não tem preço.
SW