QUEM SOU EU? QUEM QUERO SER?
Introvertido, extrovertido, alegre, melancólico,
gordo, esbelto, com barba, sem barba, comer no Mcdonalds e na Pizza Hut,
namorar com a Herzigova, passar férias nas Seychelles, ou, simplesmente,
ver a SIC Radical?
Ter um BMW 318 compact, com aparelhagem Bose, apartamento na Alta de Lisboa,
cartão de crédito Gold, portátil IBM Thinkpad, telemóvel
pequenino, salário GRANDE....., ou, simplesmente, ser feliz?
Falando agora mais a sério.
Dúvidas toda a gente tem, certezas, só tinham alguns, e
enganaram-se. O que importa, de facto, é procurar, procurar constantemente.
Procurar ser PESSOA, nem que seja através do Clube dos Poetas Mortos.
Ser PESSOA, no sentido integral, de PAIDEIA, buscando incessantemente
o Conhecimento e o Saber e colocando-o ao serviço da humanidade.
É isso!
O espaço do Expresso Emprego não é um mero espaço
mercantil - de ajuste da oferta e da procura - é, antes de mais,
um espaço de encontro e de busca, de procura de ideais e de ilusões,
mas também de projectos de vida e de trabalho. Sob plataforma electrónica,
apoiada pelas mais modernas tecnologias de informação e
recolhendo a experiência de muitos, muitos anos.
Folhear o caderno de Emprego do Expresso, sempre foi uma experiência
fascinante sob todos os pontos de vista. Desse simples gesto surgiram
oportunidades, desfizeram-se ilusões, criaram-se sonhos, ao fim
e ao cabo, tudo aquilo que a vida oferece, de vez em quando, sempre que
é bem vivida, afinal aquilo que a vida deve ser.
Procura da identidade, afirmação da personalidade, ou apenas
validar convicções? Pode ser sempre um início interessante
para procurar responder à primeira interrogação!
Gestor? Técnico de Vendas? Consultor? Numa empresa nacional ou
numa multinacional? Em Lisboa ou no Porto? No sossego do interior ou na
pressa da grande cidade? Sozinho ou acompanhado? Não sei, mas vou
sempre procurar, pois posso ser como a filosofia, na definição
de Ortega y Gasset " não sou, vou sendo".
No fundo é um pouco isto que a vida nos dá!
Deixa-nos margem de liberdade para escolhermos, tendo em atenção
que uma escolha é, meramente, uma opção. Não
é uma coisa certa ou errada, mas, simplesmente uma escolha. Que,
se for caldeada com a intuição e a inteligência do
coração, pode constituir um oportunidade de crescimento
pessoal e de amadurecimento das crenças e das convicções.
Parabéns ao Expresso e, tratando-se de cantar os parabéns
terminar como termina a canção de parabéns tradicional
...muitos anos de vida! (agora são as palminhas).
Luís Bento
luisbento@mail.telepac.pt