Carreiras

Visão 360

60 dias



02.06.2023



  PARTILHAR




Há 60 dias que lidero  a Randstad Portugal,  num desafio novo, desafiante e ao mesmo  tempo entusiasmante. Nos  diversos papéis que cumpro,  partilhar a minha opinião  nesta coluna é também algo  que aceitei de bom grado.  Ora, como primeira opinião  nesta visão 360, quero partilhar o que estes primeiros  dias de liderança me mostraram, quando curiosamente  coincidem com o mês dedicado ao employer branding.

Os desafios do mercado de  trabalho impactam de forma geral todos os sectores de  atividade. Já não é novidade  que vivemos um momento  de escassez de profissionais  qualificados e o investimento em atração e retenção de  talentos é cada vez maior,  face à crescente criticidade  do tema. Mas devemos ver  esta realidade como algo positivo, pois tal significa que  cada vez mais é dada a devida  importância às estratégias de  employer branding.

Faz poucas semanas que  lançamos o estudo Randstad  Employer Brand Research  deste ano e as conclusões só  vêm confirmar as certezas  do mercado: Os profissionais  valorizam uma proposta de  valor que assegure os dois  pilares mais importantes, a  flexibilidade e a estabilidade.

Os critérios mais valorizados pelos profissionais mantêm-se estáveis, sem grandes  alterações, no entanto é de  notar que dão uma importância aos três principais: salário  e benefícios, conciliação entre vida pessoal e profissional e ambiente de trabalho  agradável, sendo considerados critérios não negociáveis  num empregador. A progressão de carreira e a estabilidade profissional também são  valorizados e compõem assim  o top cinco deste ano. E assim  sendo, as empresas devem  estar bastante atentas à crescente importância dos critérios acima referidos e incluí-los  nas suas propostas de valor,  para que consigam atrair  mais (e melhor) talento.

Mas há boas notícias, e que  desde já me apraz partilhar:  Há uma preocupação crescente pelo employer branding nas organizações, tanto para  reter o talento que possuem  como para atrair novo e melhor talento, e esta realidade  é cada vez mais transversal a  todas as empresas e organizações, e até a todos os sectores  de atividade. Aliás, comprovamos isto ao ver sectores tão  distintos como a saúde, turismo e FMCG num topo de  performance de excelência  neste último ano.

Às lideranças cabe este papel determinante de promoverem as suas marcas empregadoras e propostas de valor,  para elevarem a atratividade  das suas organizações. O employer branding não é apenas  dos recursos humanos ou do  marketing, mas sim de toda  a organização, desde o líder  ao mais recente membro de  uma equipa.

Diretor executivo da Randstad Portugal






DEIXE O SEU COMENTÁRIO





ÚLTIMOS EMPREGOS