Durante o curso trabalhou em várias áreas distintas do direito, mas João Velez de Lima acabou por se dedicar às leis fiscais. Começou na Arthur Andersen, seguindo para a Deloitte e depois para a Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados, numa entrada no mundo das sociedades de advogados onde acabou a fazer carreira, com um salto, pelo meio, para a KPMG.
Seguiram-se outras experiências e depois de ter rumado, em 2021, com parte da equipa da PLMJ para a Vieira de Almeida (VdA), no Porto, assume agora a liderança do escritório nesta geografia, sucedendo a Manuel Cavaleiro Brandão, que continuará a sua atividade enquanto sócio da “Em equipa, implica saber gerir-se a si e aos outros” João Velez de Lima 45 anos, é o responsável pelo escritório do Porto da VdA VdA. Num cargo de gestão que não é uma novidade e que o advogado pretende desempenhar em conjunto com a prática do direito fiscal.
“Hoje em dia, qualquer advogado integrado numa sociedade de advogados e que, portanto, trabalhe em equipa tem de saber gerir-se a si próprio e aos outros advogados”, indica João Velez de Lima sobre o desafio de estar à frente da equipa da VdA na Invicta, sinalizando que tem tido “a sorte de, principalmente nos últimos 10 anos, dedicar uma grande percentagem do meu tempo à gestão de pessoas, ainda que mais focada em advogados fiscalistas e consultores fiscais”.
Não considera que os advogados sejam uma categoria profissional mais difícil ou fácil de lidar por comparação com as demais. “Sendo a VdA uma organização de pessoas para pessoas, num ambiente de grande exigência, em que diariamente temos de assegurar a satisfação dos nossos clientes, e sendo os advogados pessoas, estou convicto de que gerir advogados é apenas gerir pessoas, com tudo o que de bom e de desafiante existe à volta dessa realidade”, comenta.
Para João Velez de Lima, o escritório do Porto é, para a VdA, “um imperativo estratégico”, ligado à “ambição e dimensão nacional da firma”, numa aposta em que é reconhecida “a importância do contributo da região Norte para a economia portuguesa”. É estratégica esta proximidade aos clientes, não só aqueles que fazem parte do tecido empresarial industrial localizado nesta região, mas também os competidores internacionais, “dos mais variados sectores, que identificam Portugal e o Norte do país como um polo de excelência para investirem e instalarem os respetivos negócios”.
A VdA conta com cerca de 40 pessoas no Porto (de um total que ronda os 500 colaboradores) e para 2023 “são esperadas novas contratações, de modo a assegurar os objetivos estratégicos da sociedade para este mercado”, adianta.
FORMAÇÃO
Licenciado em Direito pela Universidade Católica do Porto
LEMA
“Procurar emoção e felicidade na razão”
MISSÃO DE CARREIRA
“Sentir que fui bem-sucedido na partilha constante com os meus colegas e clientes do conhecimento que fui adquirindo e, se possível, na partilha da felicidade e da paixão com que diariamente tento encarar esta profissão”
PERCURSO
“Iniciei a minha vida profissional na área do direito fiscal em 2001, na Arthur Andersen, passei para a Deloitte (sociedade que integrou a Andersen em 2002) e em 2004 fui convidado para o departamento de fiscal da Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados (mais tarde fundiu-se com a Cuatrecasas). Em 2006, em conjunto com parte da equipa com quem trabalhava, ajudei a lançar no Porto o escritório da
Garrigues, onde fiquei até ao final de 2012. Depois de ter tido experiências muito enriquecedoras na KPMG e novamente na Cuatrecasas, também no Porto, fui para a PLMJ. Finalmente, em 2021 vim, com a maior parte da nossa equipa da PLMJ, reforçar a VdA no Porto”
HOBBIES
Estar com a família. Correr ao ar livre e nadar no mar
ÚLTIMAS LEITURAS
“Última Colheita”, de Francisco Costa (escritor sintrense do século XX)
Ana Sofia Santos