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Tem perfil para integrar uma startup?

Tem perfil para integrar uma startup?

Trabalhar numa startup é bastante diferente de trabalhar numa grande empresa. Tratando-se de organizações mais pequenas, em fase de arranque ou implementação no mercado, o nível de responsabilidade, exigência e pressão colocados aos profissionais para atingir resultados, são substancialmente superiores aos praticados numa empresa de grande dimensão. Os especialistas aconselham por isso os candidatos a realizar uma avaliação das suas competências antes de abraçar um desafio numa startup. 

22.08.2014


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Espírito empreendedor, flexibilidade, capacidade de adaptação, autonomia, organização, proatividade, capacidade de lidar com a frustração e gosto pelo trabalho em equipa poderão ser, em jeito de resumo, as oito competências-chave que qualquer profissional tem de ter se quiser integrar a equipa de profissionais de uma empresa em fase de implantação e crescimento (startup). Os especialistas em recrutamento reconhecem a importante fonte de aprendizagem decorrente de integrar uma empresa na sua fase de arranque, mas apontam também riscos e destacam um grau de exigência que não é para todos.

Numa Era em que o empreendedorismo está na ordem do dia, vários gestores experientes têm trocado carreiras em empresas de grande dimensão por startups. O consultor brasileiro Felipe Brunieri, especialista em recrutamento e gestão de carreira, enfatiza que no Brasil esta opção já é comum e que será prática também noutros países onde o movimento do empreendedorismo tem vindo a ganhar escala. O seu percurso profissional seguiu de resto essa tendência ao decidir abraçar o desafio de uma startup, depois de ter consolidado experiência em duas multinacionais.

Para o especialista há claras diferenças entre trabalhar numa grande empresa e num pequeno projeto em fase de arranque, desde o ritmo de trabalho (mais acelerado e dinâmico numa startup, ao contrário do que se possa pensar), à própria planificação do trabalho. Numa grande organização é possível estruturar melhor o trabalho do que numa empresa em fase de arranque onde surgem por vezes múltiplos desafios em simultâneo, a que é necessário das respostas com uma equipa que é, por norma, substancialmente mais pequena. Um contexto que leva também os profissionais a superarem as competências que julgavam ter. Numa startup qualquer profissional faz o que tiver de ser feito, sem ficar hermeticamente fechado nas suas funções, enfatiza o especialista. Felipe Brunieri destaca igualmente o grau de entrega que os empreendedores de uma startup exigem à sua equipa de profissionais, onde o sucesso do negócio na sua fase inicial depende de forma evidente e clara do esforço de toda a equipa.

Outro factor que vale a pena analisar enquanto testa a sua aptidão e perfil para integrar uma startup é o potencial de progressão na carreira e retorno financeiro que, podendo vir a ser igualmente aliciantes, não estão definidos logo à partida, tal como sucede numa grande organização que apresenta logo no momento do recrutamento um plano de desenvolvimento de carreira aos sus profissionais. Numa startup a carreira e o salário não dependem apenas do desempenho do profissional, mas do sucesso da equipa como um todo e do seu impacto na evolução do negócio.



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