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Portugueses preferem segurança

Estudo da Randstad inquiriu 6902 pessoas entre os 18 e os 65 anos sobre o que mais valorizam no emprego.

24.04.2017 | Por Rute Barbedo


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A segurança a longo prazo, a garantia de equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal e um bom ambiente de trabalho são os fatores que os portugueses mais valorizam no momento de decisão que antecede um novo rumo profissional. São estes os principais resultados do estudo “Randstad Employer Brand Research”, apresentado esta semana, que mediu a atratividade das empresas a operar em Portugal através das respostas de quase sete mil pessoas, entre estudantes, empregados e desempregados.

Questionados acerca das transformações do mundo do trabalho ditadas pelo desenvolvimento tecnológico, quase metade (45%) dos participantes (entre a população ativa) acredita que a mudança “vai trazer melhorias substanciais ao conteúdo da sua função”, sendo que 55% estão predispostos a “receber formação ou a reconverter as suas competências, caso o seu posto de trabalho desapareça em breve, desde que as suas condições de trabalho estejam asseguradas”. Pelo contrário, 37% das pessoas preveem que a automação não tenha influência sobre o papel que desempenham.

Microsoft, Delta e TAP: “as mais atrativas”
Se os sectores considerados mais atrativos foram a saúde (a primeira escolha de 62% dos inquiridos), o turismo, a hotelaria e lazer e as tecnologias de informação e consultoria, a Microsoft, a Delta Cafés e a TAP formaram o pódio das melhores empresas para trabalhar em Portugal, segundo o mesmo estudo. Nas categorias assinaladas pelos inquiridos como critérios máximos de satisfação — segurança, equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal e ambiente de trabalho —, destacaram-se o Banco de Portugal e a The Navigator Company (antiga Portucel/Soporcel). O sector do retalho e grande consumo, por sua vez, destacou-se como o menos atrativo para trabalhar.

José Miguel Leonardo, presidente da Randstad Portugal, analisa que “ser uma marca de grande consumo ou com uma elevada notoriedade comercial pode não bastar para ter sucesso na captação dos melhores e mais qualificados profissionais”. O estudo da empresa de recursos humanos, desenvolvido pela primeira vez em Portugal no ano passado, acontece há mais de 15 anos em 25 países.



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