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Licenciatura, para que te quero?

03.02.2006


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Vítor Andrade
NO INÍCIO dos anos noventa do século passado as ofertas de trabalho para as áreas da economia e da gestão cresciam de dia para dia. Em resposta a esta evidência quase todas as universidades desataram a criar cursos para fornecer mão-de-obra aos pedidos de então.

Acontece que essa mesma mão-de-obra só ficou disponível cinco anos depois, numa altura em que o mercado já pedia profissionais com outro perfil. Ou seja, não se planeou devidamente e muitas das expectativas resultaram em desemprego. Daí para cá ainda não se acertou o passo entre o que as universidades disponibilizam e o que o mercado precisa — salvo raríssimas excepções.

Quer isto dizer que muitas escolas continuam a formar pessoas em especializações de que o país não carece. Resta-nos esperar que o bom senso e a visão estratégica imperem e que possamos, de uma vez por todas, investir recursos e motivação naquilo de que Portugal realmente precisa.





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