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'Guerra de talento' no sector financeiro

'Guerra de talento' no sector financeiro

Depois da crise acentuada, o sector financeiro está novamente a mexer e a contratar. Um estudo recente da empresa de executive search Boyden, revela que a contratação de excutivos está a ganhar dinâmica e que a procura de talento está de volta.

19.12.2014 | Por Cátia Mateus


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A disputa pelo talento está ao rubro no sector financeiro. Esta é a convicção de Trina Gordom, presidente e CEO da empresa de executive search Boyden World Corporation, para quem "a recuperação das economias, as mudanças nos ambientes regulatórios e o desenvolvimento de tecnologia revigiraram a 'guerra do talento' no sector dos serviços financeiros”. Mas se para a especialista rescrutar os melhores é importante, a estratégia aporta também riscos para as empresas.?

O cenário é competitivo e os líderes das organizações do sector financeiro reconhecem-no. Segundo o último Boyden Global Executive Search, “os CEOs na área de gestão de ativos estão muito amis otimistas do que há um ano atrás”. Para Trina Gordon, “a aquisição de talentos é agora o elemento diferenciador para que as empresas ganhem mais quota de mercado”. A especialista reconhece que o atual contexto teve como resultado “um contínuo desafio para as organizações trairem e reterem os melhores colaboradores, para além de oferecerem as melhores compensações”. Porém, uma parcela significativa dos CEOs inquiridos no estudo reconhe que o processo de encontrar talentos com as competências certas, muitas vezes, atrasa as atividades estratégicas da empresa.

Menos prestígios nas finanças
O relatório da Boyden foca os principais desenvolvimentos ocorridos nos serviços financeiros que afetaram as decisões de gestão de talento, como sejam “a noção de que as carreiras no sector perderam muito do seu fascínio e prestígio na última década, a recorrente procura de diretores de compliance, a ascensão do fin tech e da tecnologia de informação, e o aumento da competição por talentos na indústria tecnológica”, realça o estudo.?

Jeanne Branthover, líder global de Financial Services Practive da Boyden e managing partnet da empresa em Nova Iorque, explica que “os CEOs de de serviços financeiros estão agora a reconhecer o impacto deste cenário competitivo em que as mudanças são rápidas. Aqueles que ganharem serão os que vão capitalizar sobre esta tranformação”.

Branthover destaca a importância dos líderes das áreas financeiras se concentrarem na tecnologia, talento, big data analytics, segurança digital e na necessidade de desenvolverem a sua capacidade de inovação. “Desde que começou a crise que estamos à procura de perfis diferentes para os líderes de sucesso no sector dos serviços financeiros”, explica referindo que “o mercado exige agora líderes que possam gerir mesmo em contextos de incerteza e grande complexidade”. ?



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