Notícias

Finanças apostam no "e-learning"

19.12.2003


  PARTILHAR





Ruben Eiras

A FORMAÇÃO dos funcionários do Ministério das Finanças sobre a nova lei da tributação do património será totalmente realizada via "e-learning". Na fase piloto deste projecto, já foram formados mais de 1140 funcionários distribuídos por todo o país.


"O curto prazo de implementação do diploma determinou que escolhêssemos a formação à distância em base electrónica para formar o maior número de pessoas no menor espaço de tempo", refere Alexandra Nobre, subdirectora-geral da Direcção-Geral de Informática e Apoio aos Serviços Tributários e Aduaneiros (DGITA).

Em 2004, a formação por "e-learning" abrangerá cerca de 15.000 funcionários, pertencentes à Direcção-Geral de Contribuições e Impostos, Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo e à DGITA.

Segundo aquela responsável, a adesão dos trabalhadores das Finanças a este novo método de formação é significativa. "Só tivemos 10% de pessoas que não executaram o curso, mas devido a razões de doença ou de estarem a frequentar acções de formação profissional", esclarece.

Alexandra Nobre avança ainda que uma grande parte dos funcionários que participaram nesta acção de formação emitiram sugestões para melhoria dos conteúdos e da interacção com a plataforma de "e-learning", baseada numa solução da SAF-Novabase.

"Esta é uma atitude inovadora dentro da função pública, ou seja, os colaboradores darem sugestões por iniciativa própria", frisa aquela responsável.

O curso esteve disponível na plataforma durante oito dias e o tempo médio de execução variou entre as quatro horas e os 45 minutos.

Aquela dirigente salienta que o curso-piloto foi realizado durante as horas de trabalho, mas que o objectivo no longo prazo é que os funcionários das Finanças actualizem as suas competências em qualquer lugar, desde que possuam um computador ligado à Internet.





DEIXE O SEU COMENTÁRIO





ÚLTIMOS EMPREGOS