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Está pronto para ser mobile?

Está pronto para ser mobile?

Dentro de dois anos, 75% da força de trabalho das empresas europeias será móvel. O número é avançado no último estudo realizado pela OKI Europe, em parceria com a IDC. O documento confirma que cerca de 20% das perdas de produtividade das organizações, estão associadas a desafios relacionados com a gestão de documentos. Ou seja, com a eficiência dos processos empresariais numa era em que a mobilidade é a tendência, mas só um terço das empresas europeias se está a preparar para o mundo digital.

20.02.2016 | Por Cátia Mateus


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Está preparado para trabalhar a partir de qualquer lugar? A sua empresa fornece-lhe as condições necessárias para o fazer, seja ao nível de equipamentos, mas também na gestão e acesso remoto à documentação necessária para cumprir a sua função? Segundo a OKI Europe, as empresas podem estar a falhar nesta adaptação às exigências de um mundo cada vez mais digital. O mais recente estudo realizado pela empresa, em parceria com a IDC, - “Os processos empresariais estão a inibir as suas oportunidades de mercado?”- revela que até 2018, 75% das empresas europeias será móvel, mas só um terço das empresas estão ativamente a preparar-se para as exigências do mundo digital.

Nos últimos cinco anos, o volume de dados empresariais aumentou seis vezes e a sua expansão deverá manter-se a um ritmo acelerado nos próximos anos. De acordo com o estudo realizado, “os desafios com documentos desperdiçam o tempo dos funcionários e contribuem para uma perda de 20% na produtividade anual, o que equivale a mais de dois meses de trabalho”. O documento identifica as principais tendências que impulsionam a evolução atual do mercado de trabalho, confirmando que o equilíbrio entre a necessidade de redução de custos operacionais e o aumento da produtividade é um dos principais impulsionadores de mudanças no local de trabalho.

A OKI e a IDC estimam que em dois anos 75% dos profissionais possam estar a trabalhar a partir de casa, através de dispositivos móveis, em viagem, a partir de instalações da empresa ou até mesmo  a partir das instalações do cliente. “Esta crescente força de trabalho móvel criou uma necessidade crítica de acesso a qualquer hora e em qualquer lugar a informações precisas e seguras”, esclarece Terry Kawashima, diretor-geral da OKI Europa. ?Para gerir o continuo aumento da mobilidade dos profissionais, o estudo defende que “as organizações precisam de ter controlo sobre a forma como as pessoas trabalham a partir dos seus telemóveis pessoais (se os utilizarem a título profissional) ou da empresa.

Não se trata de controlar o conteúdo das comunicações, mas sim “proteger a propriedade intelectual da empresa enquanto possibilitam aos funcionários o acesso a qualquer hora e em qualquer lugar, para manter práticas de trabalho eficientes através da utilização de aplicações de impressão móvel e do acesso a dados configurados”. Contudo, apesar de constatada esta necessidade, o estudo reconhece que as empresas ainda falham nesta adaptação.Atualmente, a maioria das organizações ainda utilizam, segundo o estudo, uma combinação de documentos digitais e em papel nas suas operações diárias e só um terço estão ativamente a preparar a sua migração para o mundo digital. 



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