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Ativar Portugal promove integração laboral

Ativar Portugal promove integração laboral

Seis meses após o lançamento do Ativar Portugal, liderado pela Microsoft Portugal e um conjunto vasto de empresas parceiras da iniciativa, o programa de requalificação profissional e certificação tecnológica ganha um novo impulso. A empresa anunciou esta semana uma nova oferta de formação e uma nova vertente deste programa que identificará os melhores alunos de cada curso para os posicionar mais perto dos recrutadores.

19.12.2014 | Por Cátia Mateus


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Até 2017 será possível criar 50 mil novos empregos na área das Tecnologias de Informação em Portugal. Desses, dez mil serão em sustentados em tecnologias Microsoft. Os números foram esta semana avançados pela empresa durante o balanço dos seis primeiros meses de implantação do programa Ativar Portugal, dinamizado pela Microsoft com o propósito de promover a criação de emprego qualificado em Portugal, reconvertendo e certificando com competências tecnológicas profissionais de outras áreas que pretendam consolidar uma carreira nesta área, mas também perfis com formação base na área das TI que ambicionem novas competências e uma progressão profissional.

Quando foi lançado, em maio deste ano, o Ativar Portugal assumiu como meta posicionar o setor das Tecnologias de Informação (TI) como um motor de crescimento económico do país, estimando formar e certificar 10 mil profissionais em tecnologias Microsoft até final de 2017. A carência de recursos humanos qualificados em setores específicos vitais para este setor de atividade motivou a criação do programa e fez com que logo nos primeiros seis meses a adesão justificasse novas metas. Segundo a Microsoft, “o balanço dos seis primeiros meses de atividade do programa são reveladores da importância do Ativar Portugal para ajudar os profissionais a melhorar as suas competências mas também para juntar a procura e a oferta no mercado das TI”. No balanço que fez do programa, a tecnológica adiantou que desde maio foram submetidos no portal mais quatro mil currículos, estão inscritas mais de 250 empresas parceiras (eram 150 no arranque) e realizaram-se mais de 4700 contactos entre profissionais e potenciais empregadores.

“Estes números são encorajadores se fizermos uma antevisão do setor nos próximos três anos”, adianta a empresa que faz ainda saber que “de acordo com as estatísticas, é possível prever que serão criados 50 mil novos empregos em TI em Portugal até 2017 (dos quais dez mil serão em tecnologias Microsoft), sendo este um setor onde é possível atingir o pleno emprego”. Aproximar os candidatos ao mercado promovendo a sua integração sempre foi o propósito deste programa desde o seu arranque. João Couto, diretor geral da Microsoft Portugal, apresentou a iniciativa como “um contributo ativo para o desenvolvimento de competências, para a formação de novos talentos e para a criação de mais emprego qualificado no setor das TI”, reforçando o objetivo de que o Ativar Portugal pudesse “ajudar a preencher o desvio entre as necessidades de recrutamento e a falta de profissionais qualificados em tecnologias Microsoft”.

Para ajudar a cumprir estas metas, a tecnológica associa agora ao Ativar Portugal um novo programa, o Programa Estrelas, que identificará os melhores alunos dos vários cursos promovidos no âmbito do programa-mãe, atribuindo-lhes um diploma de mérito e disponibilizando um serviço personalizado de colocação no mercado de trabalho. Segundo João Couto, “com a primeira fase do Ativar Portugal atuamos em duas frentes: na formação e certificação dos profissionais, e na redução do desemprego pela tentativa de juntar a oferta e a procura no sector das TI. Agora, e porque conseguimos chamar a atenção da Microsoft Internacional, mas também graças ao apoio dos nossos parceiros Actual Training, Galileu e Rumos, e também à Caixa Geral de depósitos, estamos a lançar uma nova oferta de formação para chegarmos a ainda mais pessoas”. O líder da tecnológica diz estar certo de que a iniciativa “ajudará a colocar o país no rumo certo para se tornar altamente competitivo na economia digital”.



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