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“O gestor deverá trabalhar com e para as pessoas”

“O gestor deverá trabalhar com e para as pessoas”

Tem 32 anos e um currículo de destaque na área dos recursos humanos. Depois ter liderado durante vários anos a gestão de talentos na Mercedes-Benz Comercial, Ricardo Vilhena acaba de assumir o desafio de assegurar a gestão de recursos humanos da multinacional de transportes e distribuição Chronopost Portugal. Na empresa vai gerir os destinos e a progressão profissional dos 750 profissionais que a transportadora detém nas suas 13 estações nacionais.

12.09.2014 | Por Cátia Mateus


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Até dezembro de 2015, a empresa de transporte e distribuição Chronopost deverá reforçar a sua equipa nacional com pelo menos 12 novos profissionais. Mas Ricardo Vilhena não coloca de parte que este número possa vir a ser aumentado, em função das naturais substituições fruto da rotatividade própria de qualquer organização. Ainda sem budget aprovado para a área dos Recursos Humanso, Ricardo Vilhena que acaba de assumir a liderança da gestão de talentos na empresa, reconhece que gerir os recursos humanos de uma organização um perfil heterógeneo que agrega profissionais jovens e outros mais séniores, com formação mínima obrigatória ou qualificação superior, é um desafio. Mas se há coisa que valoriza é a capacidade de sair da sua zona de conforto e ir mais além.

Este não será, seguramente, um critério de seleção explícito nos vários processos que o jovem diretor de recursos humanos tem conduzido ao longo da sua carreira, mas Ricardo Vilhena confessa que esta orientação está sempre presente quando escolhe um candidato. Ou não apontasse ele como o momento mais decisivo da sua carreira aquele em que decidiu trocar uma área que conhecia bem - os recursos humanos - por uma experiência de job rotation que levou a assumir funções na área das vendas de veículos comerciais pesados na Mercedes-Benz Comercial. “Na altura tudo era negativo. O sector automóvel estava em crise profunda, as empresas reduziam e adiavam a troca de viaturas, a banca não financiava e o país estava em contração económica. Não se se falava de outra coisa que não fosse a crise e eu todos os dias chegava a casa e pensava ‘como é que eu vou vender um camião, com um valor de aquisição a rondar os 100 mil euros? Se não vender como pago as minhas contas?”, relembra enfatizando que este desafio acabou por ter como saldo final “um ano fantástico de vendas, tendo superado todos os objetivos traçados pela empresa”.

Positivo por natureza, o homem que a partir de agora lidera os processos de recrutamento e seleção na Chronopost assume como a maior dificuldade que encontra na sua profissão, a tarefa de dispensar pessoas. “Nunca é fácil”, confessa. A seu cargo tem agora os destinos de 750 profissionais, entre condutores de viaturas, operadores de triagem, comerciais, profissionais de marketing, ou perfis alocados às áreas administrativas e financeiras. O maior esforço de recrutamento da empresa, previsto para os próximos meses, estará orientado para a área de operações e front e back office do serviço de apoio ao cliente. O seu foco atual está orientado para a manutenção de uma equipa motivada e orientada para a qualidade, produtividade e satisfação do cliente.

Ricardo Vilhena
32 anos
Diretor de Recursos Humanos da Chronopost Portugal

Formação:
 
É licenciado em Gestão de Recursos Humanos pelo ISCTE-IUL.

Percurso: 
Iniciou a carreira como inquiridor numa empresa de estudos de mercado, com apenas 21 anos. Onze anos passados soma no currículo organizações como o Grupo Daimler Portugal, onde desempenhou funções como técnico de Recursos Humanos da Mercedes-Benz Portugal, assumindo mais tarde a responsabilidade de RH da Mercedes-Benz Comercial. Na marca, aceitou ainda o desafio de um job rotation pela área de Vendas de Veículos Comerciais Pesados. Em 2012 regressou novamente aos RH da Mercedes-Benz Comercial, em acumulação de funções com os RH da área de Vans e Trucks da empresa.

Princípio de Gestão: 
“Na gestão de recursos humanos um gestor deverá trabalhar para e com as pessoas”, é o lema que aplica no dia-a-dia. 

Competências que valoriza:
 
“Compromisso, proatividade e flexibilidade”.



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