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NAU e ERES unidas para facilitar a mobilidade

NAU e ERES unidas para facilitar a mobilidade

Está dado o primeiro passo para a criação de um operador ibérico de serviços de relocation. A portuguesa NAU e a espanhola ERES acabam de firmar uma parceria que viabilizará a prestação de serviços de apoio à mobilidade profissional em novos mercados.

13.06.2013 | Por Cátia Mateus


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Numa altura em que o sector empresarial português e espanhol aceleram a sua aposta na internacionalização, como forma de contornar a adversidade das suas conjunturas económicas, NAU e ERES, empresas especializadas na prestação de serviços integrados de imigração e gestão de expatriados, unem-se criando a ERES Ibérica. O novo operador ibérico de serviços de relocation, a área de negócio que integra todos os serviços de mobilidade profissional, passará a atuar ao nível da gestão global de expatriados e respetivas famílias, serviços de vistos e imigração, alojamento temporário e diversos outros requisitos essenciais a quem internacionaliza uma carreira.
A parceria firmada passa pela entrada da espanhola ERES no capital da portuguesa NAU, numa primeira fase. A fusão das duas empresas deverá estar materializada até 2016 e garantirá a consolidação dos serviços prestados por ambas as empresas aos seus clientes, não só dentro do mercado ibérico mas também noutros mercados tidos como estratégicos para os profissionais e empresas de ambos os países. África e América Latina são algumas das regiões onde a ERES Ibérica prevê atuar através de uma vasta rede de parcerias.

Com uma já longa tradição na prestação de serviços de mobilidade profissional a mais de 150 multinacionais nas áreas da banca, seguros, petrolíferas, energia, telecomunicações e diversos outros sectores estratégicos, onde a mobilidade profissional é uma fundamental ferramenta de gestão de recursos humanos e do negócio das empresas em geral, as organizações esperam agora alargar a abrangência da sua atividade. Carmo Hatton, diretora geral da NAU Relocation, esclarece que “foi a própria evolução de mercado que originou a junção das duas empresas, por sinal líderes neste segmento de mercado”. A responsável acrescenta que “ao ganhar escala ibérica, a joint venture terá necessariamente maiores capacidades para poder acompanhar o movimento de expansão das empresas para novos mercados e reforçar a nossa presença em mercados de grande afinidade cultural como África e América Latina”.

A internacionalização de empresas portuguesas e espanholas para novos mercados da Europa, África e América Latina, e a crescente necessidade de expatriação de muitos quadros de topo serviram de base a esta união de esforços e criação de uma plataforma de atuação comum que beneficiará empresas e profissionais. “Nos últimos anos, o mercado tem verificado uma cada vez maior integração ibérica por parte das multinacionais presentes em ambos os países, criando uma lógica de gestão inbound comum, ou seja, a regular prestação de serviços de mobilidade profissional destas multinacionais dentro do espaço ibérico”, esclarece.

A cooperação entre a NAU e a ERES não é recente, mas só agora alcançou um novo patamar. José António de Ros, diretor geral da espanhola ERES, reconhece que “Portugal sempre foi estratégico para nós e já trabalhávamos com a NAU”. O líder confirma que a parceria agora firmada inicia um movimento de consolidação da lá longa colaboração entre ambas as organizações e acrescenta: “procuramos ser cada vez mais fortes para responder a uma grande oportunidade de globalização das empresas ibéricas, mas também responder com elevados níveis de serviço aos requisitos das grandes empresas internacionais presentes na Península Ibérica”.

Com a pressão gerada pelo atual contexto económico de Portugal e Espanha, um número crescente de empresas está a virar-se para mercados internacionais levando consigo inúmeros trabalhadores. Uma conjuntura que está a dinamizar os serviços de relocation que passaram a conhecer novas oportunidades de crescimento e uma cada vez maior valorização por parte das empresas de gestão de recursos humanos que procuram um aliado, capaz de facilitar os seus processos de mobilidade profissional.

O que são serviços de relocation?
Com a crescente aposta das empresas em mercados internacionais, muitas direções de recursos humanos sentiram necessidade de procurar um apoio profissional e qualificado que ajudasse a facilitar toda a (complexa) gestão dos destacamentos internacionais. É desta necessidade que surgem as empresas especializadas na prestação de serviços de relocation, ou apoio à mobilidade profissional.

No mercado há várias estruturas que profissionalizaram estes serviços, atuando por exemplo na regularização de toda a documentação necessária (vistos, certificações profissionais) ou logística associada à expatriação de quadros (habitação, escolas para aos filhos e outros requisitos), de modo a que os profissionais se sintam em casa, mesmo destacados do seu país.

Não há hoje organização que não reconheça a importância de expatriar com condições e que não procure assegurar uma gestão profissional destes processos, sobretudo em mercados onde há maior distanciamento cultural em relação ao país de origem. Para os especialistas neste mercado, uma expatriação bem sucedida trará múltiplas vantagens, não só para o expatriado como para a empresa. O primeiro beneficia de um processo de integração mais rápido e facilitado, contactando apenas com um interlocutor que gere todo o processo sem barreiras linguísticas ou culturais. Para as empresas, são notórios os impactos ao nível da produtividade dos quadros expatriados. Em paralelo, a empresa centraliza todo o processo de gestão da mobilidade numa só pessoa, assegurando o uso eficiente dos recursos internos, a redução significativa dos custos associados a despesas de viagem e de alojamento temporário, a transparência do processo e a antecipação na resolução dos problemas habituais.



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