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Checkup: com que frequência avalia a sua carreira?

Checkup: com que frequência avalia a sua carreira?

Motivação permanente, performance profissional sempre no máximo e foco constante nos objetivos são características compõem a imagem do trabalhador ideal no imaginário de qualquer recrutador. A realidade é que este modelo de trabalhador ideal não existe em permanência ou se existe, está em larga minoria no universo laboral. Poucos serão os profissionais que conseguem manter o mesmo índice de motivação inabalável ao longo de vários anos de trabalho na empresa, sempre na mesma função. As carreiras têm ciclos e segundo os especialistas também “adoecem”. Medir o pulso à sua pode significar passar do estado de “empregado” para o de "profissional permanentemente empregável".  

20.02.2015 | Por Cátia Mateus


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A definição pode parecer redundante mas a diferença entre estar empregado e ser empregável é muito maior do que a uma primeira análise pode parecer. Mais do que ter uma ocupação profissional, ser empregável significa ser considerado – pelas suas competências técnicas, mas também comportamentais e pelo seu posicionamento no mercado – como um profissional permanentemente apetecível aos olhos dos recrutadores. Um daqueles perfis cujo percurso, os gestores de recursos querem manter na mira e ir acompanhando, mesmo que há distância. Como se alcança esta posição? Com a aposta no desenvolvimento das competências certas, mas também com uma análise permanente ao estado da sua carreira. Para a especialista em gestão de carreira Alexandra Andrade, diretora geral da empresa de recrutamento MSearch, o segredo é manter viva a motivação profissional e os objetivos de carreira, com reavaliações constantes e definindo novas metas para a sua carreira.

No último ano o projeto Career Management, criado em abril do ano passado pela empresa liderada por Alexandra Andrade, realizou mais de 110 programas de gestão de carreira, um serviço totalmente personalizado e pensado para profissionais que pretendem fazer evoluir no mercado laboral. Para a especialista, o facto de o serviço ser procurado por profissionais experientes que procuram progredir profissionalmente, mas também por candidatos em situação de desemprego à procura de uma reintegração rápida no mercado de trabalho ou jovens profissionais em início de carreira, demonstra que a relevância de pensar a carreira e gerir corretamente o seu percurso é já reconhecida pelos profissionais.

No caso específico dos desempregados, explica a especialista, “mais de 55% foram já reintegrados no mercado de trabalho”. Entre os profissionais cuja aspiração era a uma progressão profissional, uma mudança de empresa ou até de rota, o impacto dos serviços de gestão de carreira também se revela positivo. “Sabemos que os restantes formandos que frequentaram o programa de Career Management estão prestes a atingir os seus objetivos”, explica Alexandra Andrade. A generalidade dos profissionais que procuram este tipo de serviços atuam em funções de middle e top management, ainda que um número crescente de recém-licenciados e mestres também estejam a aderir de forma crescente aos serviços de gestão de carreira no momento em que preparam este primeiro contacto com o mercado de trabalho.

Explica Alexandra Andrade que o que estes programas fazem pelos profissionais é cada vez mais vital num contexto profissional de extrema concorrência e mudança acelerada, seja na na progressão ou no arranque da carreira. A primeira abordagem é sempre a análise detalhada do momento de carreira em que o profissional se encontra. Essa análise é realizada a curto, médio e longo prazo, “de forma a permitir que o profissional direcione o seu percurso de forma coerente com os seus valores e interesses profissionais”, explica a diretora da MSearch enfatizando que, a partir daqui,  os profissionais são incentivados a realizar uma reflexão sobre a sua carreira adaptando as suas expectativas às reais oportunidades do mercado. “Os profissionais são orientados para uma autoanálise, com vista a identificar e determinar as suas escolhas de carreira, tendo por base de sustentação um conhecimento aprofundado das tendências de mercado, bem como a identificação dos principais desafios e oportunidades, bem como das ameaças e constrangimentos do meio envolvente”, realça.

Constrangimentos que podem ser de várias ordens, desde o próprio contexto do mercado às lacunas dos próprios candidatos que, segundo Alexandra Andrade, estão maioritariamente focadas em problemas comunicacionais, falta de estratégia de marketing pessoal, falta de competências de liderança, falta de autoestima que funciona muitas vezes como elemento de bloqueio para o próprio candidato e também, desconhecimento do caminho a percorrer para procurar um novo projeto. Questões aparentemente simples como a elaboração de um currículo, o comportamento a adotar numa entrevista de emprego, a identificação de sites de emprego e de consultoras de recrutamento especializadas ou até o conhecimento dos seus pontos fortes profissionais e da melhor forma de os potenciar perante um recrutador, foram limitações identificadas entre os vários participantes nos programa de Career  Management organizados pela MSearch.

Uma vez identificadas diagnosticadas as motivações dos candidatos e identificadas as lacunas, os profissionais são apoiados na definição de um plano de ação para a sua carreira, procurando potenciar os seus objetivos profissionais. Áreas como a comunicação, a criação de uma personal brand eficaz, a preparação de toda a estratégia de apresentação do candidato ao mercado são trabalhadas nesta área (seja ao nível do currículo, da carta de apresentação ou até da presença nas redes sociais). “É realizado um estudo aprofundado das competências do candidato e dos seus interesses pessoais e profissionais, com vista a destacar os seus talentos e vocações, tendo como finalidade o alcance do êxito e o sucesso profissional futuro”, explica a especialista. Um trabalho que, garante Alexandra Andrade, deve ser feito em vários momentos da carreira.   
  



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