Carreiras

Como os MBA internacionalizam carreiras

O The Lisbon MBA quer treinar as estratégias de gestão dos seus alunos diretamente em contexto empresarial.



01.09.2014



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A direção do curso de formação executiva, criado como resultado de uma joint-venture entre a Nova School of Business and Economics e a Católica-Lisbon School of Business and Economics, tem vindo a estabelecer parcerias com várias empresas com o objetivo de cimentar a cooperação dos alunos do MBA e das empresas, numa relação em que os primeiros ajudam as segundas a lançar ou consolidar as suas operações em mercados internacionais.

Formar bons gestores com visão, estratégia e ambição global é o objetivo de qualquer curso de MBA. Mas as estratégias utilizadas para alcançar estas metas na prática variam consoante as opções e metodologia de cada instituição. Anabela Possidónio, diretora Executiva do The Lisbon MBA, acredita que colocar os alunos a trabalhar no terreno, lado-a-lado com as empresas, é a melhor forma de levar os alunos a aprenderem novas dinâmicas e desenvolverem novas estratégias. Desde o início deste mês que os alunos do The Lisbon MBA estão a desenvolver, em cooperação com alunos e professores de MBA chineses e no âmbito dos International Labs promovidos pela instituição, um projeto de consultoria que visa apoiar a expansão da SUMOL+Compal na China. Aos alunos cabe a missão de definir a melhor estratégia tendo em conta o objetivo da empresa: triplicar o volume de negócios da empresa nos próximos três anos.

Anabela Possidónio enfatiza que “através desta parceria os alunos poderão aprender as dinâmicas comerciais e culturais da China através da experiência direta, simultaneamente desenvolvendo as suas competências de trabalho em equipa, de lidar com culturas diferentes e de resolução de problemas”. Para a diretora executiva do The Lisbon MBA, esta é também uma forma de cimentar a relação entre as universidades e as empresas, oferecendo uma proposta de valor acrescentado para as empresas num mercado em crescimento.

Os International China Labs trabalham questões reais colocadas por empresas com interesses na China e são desenvolvidos pelo The Lisbon MBA, em cooperação com a Universidade Fudan, de Xangai (que integra o top das 100 melhores de todo o mundo, segundo o ranking global da QS Stars). As equipas são compostas por alunos e professores portugueses e chineses, que trabalham num projeto de consultoria por períodos de dois meses. “Depois de uma primeira fase de avaliação dos problemas de negócio, segue-se uma fase de preparação em campo na China, após a qual os grupos trabalham à distância, de forma virtual, na pesquisa, análise dos dados e desenvolvimento das propostas, para depois apresentarem a solução às empresas”, explica.

A arquiteta Daniela Munhoz, aluna do The Lisbon MBA, é uma das estudantes que escolheu integrar o China Lab. O facto do projeto estar relacionado com a área de estratégia e planeamento de negócios e marketing, em que está interessada em trabalhar, motivou a opção. “A China é um importante mercado emergente, único e extremamente rico culturalmente. A oportunidade de conhecer mais profundamente este mercado foi um atrativo da vaga”, explica a aluna acrescentando esperar que a participação no projeto a ajude a decidir o seu futuro profissional, mas também a enriquecer o seu conhecimento no mercado chinês. A parceria com a universidade Fudan, em Shangai, acrescenta “auxilia muito o desenvolvimento do trabalho e também o network profissional”.

Este não é o primeiro projeto de cooperação internacional que o The Lisbon MBA promove. No âmbito deste MBA foi também recentemente assinada uma parceria com a EGADE Business School para lançar projetos de consultoria  a empresas no México, ou organizações que queiram entrar naquele mercado (os México International Labs). Os moldes são em tudo semelhantes aos praticados na China e a instituição colocará, já em 2015, os seus alunos a cooperar com estudantes, docentes e empresários mexicanos em projetos reais de negócio. A participação em projetos desta natureza é para muitos alunos de MBA o primeiro contacto com uma carreira internacional e com ambientes de trabalho multiculturais.

Texto de Cátia Mateus






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